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Moradores pedem bom senso à Viação Galo Branco

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki


Empresa e secretaria de transportes compareceram

Os moradores dos bairros que compreendem as linhas de ônibus exploradas pela Viação Galo Branco tiveram a oportunidade de falar e reclamar muito dos serviços prestados pela empresa.

Número de ônibus insuficiente nas linhas, desrespeito à lei, ao idoso e ao estudante, monopólio, tudo isso foi discutido em audiência pública realizada ontem, 10, na Câmara de Vereadores.

"Temos problemas que podem ser resolvidos com soluções simples, como a criação de uma linha do Engenho Pequeno ao Hospital Geral, uma reivindicação importante dos moradores. Hoje, para se chegar ao hospital, o morador deve ir até Alcântara e pegar outro ônibus até o Colubandê gastando até uma hora e meia. Isso não faz sentido quando o hospital fica a 5 minutos do bairro por uma via alternativa", disse o vereador Ricardo Pericar, que presidiu a audiência.

A palavra de ordem da audiência foi bom-senso. Os moradores questionaram os representantes da empresa e da prefeitura presentes em relação ao não cumprimento integral da lei de gratuidade.

"Tanto ônibus de uma ou duas portas devem assegurar a gratuidade que não é de graça, o direito é pago por nós contribuintes através da prefeitura e do governo do estado. Isso é lei e a empresa orienta seus funcionários a desrespeitá-la. É dever do executivo e do legislativo fiscalizar e multar", desabafou Roberto Carneiro, radialista e morador do bairro Rocha.

O líder comunitário do Zumbi, Jardim Leite, relatou as dificuldades dos usuários das linhas que servem servem à região, e pediu mais ônibus circulando:

"Peço ao representante da empresa que coloque mais ônibus para Niterói e Alcântara, além de criar a linha para o Hospital Geral e a UPA Colubandê. Quem não tem carro acaba por ter como única opção o Pronto Socorro do Zé Garoto que vive lotado. Também pedimos uma linha para o Rio. Há demanda sim e com certeza dará lucro à empresa. A palavra de hoje é bom-senso", narrou Jardim.

Além de todas esses pedidos, os moradores exigiram o fim da biometria nas roletas e a volta dos chamados "serenos", ônibus que circulam de madrugada.

O vereador Ricardo Pericar afirmou que irá protocolar relatório da audiência junto à ata tanto na empresa Galo Branco como na prefeitura e acompanhar os desdobramentos das reivindicações dos usuários.

Os órgãos fiscalizadores da empresa são o Detro (para as linhas intermunicipais) e a Secretaria de Transportes da prefeitura, em âmbito municipal. Em 2012, o governo Aparecida Panisset concedeu às empresas de São Gonçalo o direito exclusivo de exploração das linhas de ônibus na cidade por 25 anos com renovação automática.

Assista abaixo o depoimento do parlamentar.


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