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R$ 202 bi se esvoaçaram no pum do palhaço da Regina

Por Helcio Albano

Foto: SÉRGIO LIMA/ AGÊNCIA BRASIL
Foto: SÉRGIO LIMA/ AGÊNCIA BRASIL

Leio, de modo tímido em alguns portais de notícias, que o governo do dito cujo incorreu em "distorções contábeis" de R$ 202 bilhões, segundo auditoria da Controladoria Geral da União (CGU). Isso apenas no exercício financeiro de 2022. E até agora o mundo não veio abaixo. Como também não veio abaixo quando do caso das "inconsistências contábeis" da Americanas - aliás, já pegaram o Lemann?


As tais distorções ocorreram em 5 ministérios onde a grana e as abundantes denúncias de corrupção sempre correram soltas: Agricultura, Saúde, Educação, Cidadania (Auxílio Brasil) e Infraestrutura. Só na conta do agro, R$ 142,9 bi estão pendurados.


A gestão dessas pastas, uma mistura de má-fé e esculhambação com dinheiro público, bem que poderia ser comparada a um número circense - eternizado pela ex-atriz Regina Duarte - em que o palhaço solta um pum colorido do fiofó pra distrair o grande público de outras travessuras que ocorriam por detrás do picadeiro.



Essa malta de incompetentes, celerados e ladrões ocupou os equipamentos do Estado como quem invade uma loja de cristais pra jogar paintball. Ou, ainda, como quem se refestela numa piscina cheia de chocolate meio amargo e caga, propositalmente, calculando que a tonalidade do seu cocô não vai chamar atenção pra merda que fez.


Os escândalos no Brasil vêm escalando e, também, se normalizando. Antes, "milhões" chocavam. Chegamos à escala do bi, e vida que segue. Nesse ritmo, alcançamos o trilhão logo, logo.


E não tem R$ 5 bi pra fazer a Linha 3 do Metrô...


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.







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