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Após morte de turista, Redentor recebe investimentos de R$ 14 milhões em acessibilidade

Monumento receberá novas escadas rolantes e elevadores. Expectativa é dar mais comodidade e segurança para visitantes

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O Cristo Redentor vai receber um investimento de mais de R$ 14 milhões para melhorias na acessibilidade ao monumento, no Alto Corcovado, dentro do Parque Nacional da Tijuca. O acordo firmado entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Petrobras, nesta segunda-feira (9), acontece cerca de três meses depois da morte de um turista que subia as escadarias da atração. 

O Termo de Compromisso de Compensação Ambiental (TCCA) assinado pelo ICMBio e Petrobras tem valor corrigido de R$ 14.988 milhões. A medida é resultado de uma compensação ambiental definida pelo Ibama, relacionada à instalação da plataforma P-56, na Bacia de Campos. A previsão é a aquisição de bens e serviços para melhorar as condições de acesso para Pessoas com Deficiência (PcD) e dar mais comodidade e segurança para os visitantes do ponto turístico. 


O plano de trabalho para a execução da compensação foi elaborado em conjunto entre as duas instituições. A parceria quer realizar a substituição completa das quatro escadas rolantes que dão acesso ao monumento. O novo sistema incluirá escadas modernas e um plano inclinado paralelo automático. A compra dos equipamentos e a contratação da empresa responsável pela obra e substituição ficarão a cargo da Petrobras.

"Esse projeto representa mais do que uma obrigação legal de compensação ambiental. É um reflexo do compromisso com a diversidade, equidade e inclusão, que é prioritário na Petrobras. Está totalmente em linha com a nossa política de direitos humanos e valores corporativos, especialmente no que tange ao cuidado com as pessoas e à sustentabilidade", disse o gerente executivo de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobras, Flaubert Matos Machado.


Já o ICMBio será responsável pela orientação, supervisão e fiscalização da execução do projeto. "Trabalhamos para melhorar a qualidade e a segurança da visitação no Alto Corcovado, ampliando a acessibilidade e a proteção para todos que frequentam essa área pública (...) Aprimorar a infraestrutura para a visitação, como estamos fazendo, fortalece o espaço público, que pertence à população da cidade do Rio de Janeiro, do Estado e do Brasil, desde sua criação ainda no período do Império", afirmou o presidente do ICMBio, Mauro Pires. 


As intervenções anunciadas no Alto Corcovado, que é uma área tombada, foram analisadas e autorizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

No dia 16 de março deste ano, um turista passou mal e morreu nas escadarias do Complexo do Alto Corcovado. O visitante desmaiou por volta das 7h39 e uma unidade Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou às 8h13 para atendimento, mas Jorge Alex Duarte, 54, já estava sem vida. No momento do ocorrido, o posto médico ainda estava fechado.


À época, o Trem do Corcovado chegou a ser interditado durante uma operação de fiscalização do Procon e as atividades foram retomadas após uma vistoria. A Delegacia do Consumidor (Decon) também investigou a suspeita de crimes contra as relações de consumo e omissão de socorro e oito representantes das empresas responsáveis pela gestão do local prestaram depoimento. Além das denúncias de falhas no atendimento do posto de saúde da área, a especializada também investigou problemas de infraestrutura e acessibilidade.


Um guia de turismo que presenciou a morte do gaúcho afirmou que apenas um dos três elevadores estava em funcionamento no momento do acidente. Segundo a testemunha, as longas filas levaram muitos visitantes a optar pela escada. Diante do caso, a Secretaria de Defesa do Consumidor determinou o funcionamento ininterrupto dos dois postos de saúde do local, das 7h às 19h, sob responsabilidade das concessionárias Trem do Corcovado e Paineiras Corcovado. 

*Com informações O Dia

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