Avaliação de Lula melhora entre os mais pobres, indica Quaest
A melhora na avaliação de Lula foi puxada pelos mais pobres. Entre os que ganham até dois salários mínimos, a desaprovação caiu de 35% para 26%, enquanto a aprovação subiu de 62% para 69%.
Nesta quarta-feira (10), a nova pesquisa Quaest revela que a melhora na economia, com desemprego no menor patamar em dez anos e carrinhos de compras mais cheios nos supermercados, tem elevado novamente a popularidade do governo do presidente Lula (PT).
O levantamento mostra uma reversão na curva de avaliação do trabalho do petista pela primeira vez desde dezembro de 2023, com uma vantagem para a aprovação: 54% a 43%.
A melhora na avaliação de Lula foi puxada pelos mais pobres. Entre os que ganham até dois salários mínimos, a desaprovação caiu de 35% para 26%, enquanto a aprovação subiu de 62% para 69%. Além disso, a pesquisa identifica uma espécie de trégua entre o petista e as classes médias, que ganham de dois a cinco salários mínimos.
Na contramão, o governo não conseguiu reconquistar a aprovação nas família com rendas mais altas, segundo a Quaest. Entre os grupos que recebem de 2 a 5 salários mínimos, aprovação tem 50% e reprovação 47%, os 3% ficaram com a parcela que não respondeu.
Para quem mora em um núcleo familiar com mais de 5 salários mínimos por mês, a reprovação é de 54% contra apenas 42% de aprovação. Desde o início da avaliação, a gestão petista nunca esteve acima dos 50% nesta faixa.
Além disso, a pesquisa Quaest também mostra que 75% dos brasileiros acreditam que a alta do dólar impactará diretamente o preço dos alimentos e dos combustíveis. Isso significa que, embora Lula acerte ao criticar a alta taxa de juros, ele corre o risco de corroer o que reconquistou ao investir em um confronto com o mercado.
A Quaest também aponta que, em todas as faixas de renda, a expectativa em relação à economia melhorou, e há um otimismo cauteloso em relação ao poder de compra. A pesquisa mostra que 52% dos brasileiros acreditam que a economia vai melhorar nos próximos meses. Esse otimismo é refletido na redução do percentual daqueles que veem um poder de compra menor.
*Com informações DCM
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