Candidato a presidência é assassinado e Equador decreta estado de exceção
Eleições, marcadas para o dia 20 de agosto, foram mantidas mesmo após execução de Fernando Villavicencio

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou estado de exceção por 60 dias no Equador na madrugada desta quinta-feira (10) horas após o assassinato com três tiros na cabeça do candidato à Presidência Fernando Villavicencio, de 59 anos, após evento de campanha na capital Quito. A data das eleições foi mantida em 20 de agosto.
Villavicencio, que era filiado ao Movimento Construye, chegou a ser resgatado para receber atendimento médico, mas já chegou na unidade de saúde sem sinais vitais. Correligionários do político relatam que ao menos 7 pessoas ficaram feridas no ataque.
Um suspeito do ataque também morreu depois de ficar gravemente ferido em um confronto com a segurança do candidato. Seis pessoas foram detidas até o momento pela polícia equatoriana.
Lasso convocou uma reunião de urgência do gabinete de segurança para definir as diretrizes que serão tomadas.
Disputa
Na manhã de terça-feira (8), Villavicencio comemorou no Twitter a segunda colocação na pesquisa eleitoral realizada dois dias antes em que soma 13,5% da preferência de votos dos equatorianos. A disputa é liderada por Luisa González, única mulher na disputa e aliada do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), que marca 26,6%.
Com informações de Revista Fórum.
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