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Caso da "Mochila dos 100 mil" de propina a Cláudio Castro vai para STJ

Governador nega as acusações


Por Cláudio Figueiras

ReproduçãoCláudio Castro na sede da ServLog/Reprodução TV Globo TV Globo
Cláudio Castro na sede da ServLog/Reprodução TV Globo

Em julgamento ocorrido nesta segunda (04), desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) decidiram enviar para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a análise sobre a validade de um acordo de delação premiada que atinge o governador do Rio, Cláudio Castro (PL). As informações são do jornal O Globo.


A defesa de Castro havia ingressado no Órgão Especial com um pedido para anular a colaboração do empresário Bruno Campos Selem, que acusou o atual governador de receber R$ 100 mil em propina de um fornecedor da Fundação Leão XIII, vinculada ao governo do estado.



Dos dos 22 magistrados presentes à sessão, 18 votaram pelo envio do pedido da defesa ao STJ por acreditarem ser este o foro adequado para analisar demandas de governadores. À época da delação (2019) Castro ainda era vice-governador na chapa de Wilson Witzel, que viria a ser cassado em abril de 2021.


O STJ vai decidir se o caso volta ou não a ser julgado na Justiça Fluminense.


Selem disse ao Ministério Público, após acordo de delação, que quando estava na prisão ouviu do empresário Flávio Chadud, dono da ServLog, ter repassado o dinheiro a Castro. Imagens de câmeras de segurança mostraram que, após um encontro com Chadud na sede da empresa, Castro carregava uma mochila na qual estariam os valores.

 

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