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Clube Tamoio vira 'criadouro' de mosquito e recebe fiscalização após denúncias

Equipes realizaram monitoramento de focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, em piscina abandonada

Agentes da Prefeitura fizeram vistoria no Clube nesta quinta (18)/Foto: Divulgação
Agentes da Prefeitura fizeram vistoria no Clube nesta quinta (18)/Foto: Divulgação

As vigilâncias Sanitária e Ambiental de São Gonçalo realizaram, na tarde desta quinta-feira (18), uma inspeção nas piscinas do Clube Tamoio, no Zé Garoto. No local, os agentes realizaram o monitoramento de focos do mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, notaram a presença de ninfa de libélula e fizeram a introdução do predador barrigudinho (espécie onívora, que se alimenta de larvas de mosquito) nas piscinas.


As equipes vistoriaram todo o clube para observar a existência de objetos que pudessem virar criadouros de mosquitos da dengue. Também foram feitos os serviços de sanitização com os motofogs para a pulverização de inseticida para eliminar o mosquito - transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya.



"Nós recebemos algumas denúncias de moradores locais preocupados com essa questão da dengue, pedindo para que fizéssemos o tratamento das piscinas e a higienização do local. Depois de receber este chamado, prontamente comuniquei o novo proprietário do clube, que entendeu a importância da ação, e convoquei as equipes de Vigilância Ambiental, de motofogs, para que pudéssemos realizar essa questão de saúde pública e tranquilizar esses moradores", contou Marcelo Sá Lima, diretor da Vigilância Sanitária.


Segundo o supervisor da Entomologia da Vigilância Ambiental, Lauro Penha, o Clube Tamoio não oferece riscos de proliferação para os moradores.



"Um morador pode achar que ainda é um problema, mas nós vistoriamos todo o local e introduzimos os peixes barrigudinhos e notamos a presença das ninfas de libélulas, que também se alimentam de larvas de mosquito. Essa espécie costuma ser encontrada em ambiente com bastante limo, em um lago artificial, normalmente encontrada em piscinas desativadas. E, por ficarem no local entre um período de dois a cinco anos, evitam essa proliferação", afirmou o supervisor.


Durante a inspeção, foram encontradas larvas, que foram levadas para o laboratório da Unidade de Vigilância Ambiental, onde será feita uma análise para identificar qual é o tipo do mosquito.


Para acionar as equipes da Coordenação de Vetores, solicitar visitas e denunciar suspeitas de casos de possíveis focos do mosquito, basta ligar para: 2604-6446.



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