Depois da Educação a Saúde: Agentes Comunitários param e protestam contra a Prefeitura de SG

Categoria denuncia descaso do governo com os trabalhadores, calote no recolhimento do INSS e assédio

Por Rofa Araújo

ACS estão em greve desde 10 de fevereiro/Foto: Reprodução

Nesta sexta (28) o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Sinacs) promoveu, no Centro de São Gonçalo, uma manifestação que reuniu cerca de 250 ACS com passeata da antiga Prefeitura até a praça do Rodo com grande disposição.  

Segundo os trabalhadores, a gestão municipal do prefeito Capitão Nelson (PL) se recusa a dialogar, ignorando audiências com o Ministério Público, deixando os ACS sem condições dignas de trabalho, como afirmaram os manifestantes durante o ato.

Alguns que precisam de licença médica e benefício pela previdência estão desassistidos porque há um período bem grande sem o devido recolhimento.

Os ACS de São Gonçalo iniciaram uma greve no dia 10 de fevereiro para denunciar a falta de respeito da Prefeitura com a categoria e a saúde pública. Entre as principais reivindicações estão a regularização do repasse do INSS desde 2022, o fim do assédio profissional e a garantia de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Os ACS são o elo da população e o Sistema Único de Saúde (SUS) no dia a dia quando visita as casas dos pacientes, promovendo e verificando a saúde e encaminhando a uma consulta com o clínico geral que pode encaminhar para outras especialidades, acompanha grávidas, hipertensos, diabéticos, dentre diversas outras atribuições.

O Programa de Saúde da Família (PSF) é do Ministério da Saúde que mantém em todo Brasil cerca de 400 mil ACS, enviando as verbas para manutenção que nem sempre é repassada em sua totalidade pelas prefeituras.

A categoria pede o apoio da sociedade e reforça que a luta é por uma saúde pública de qualidade para todos. Porque diz o slogan do Sinacs: “Juntos Somos Fortes”.

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