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Disque Denúncia procura nove foragidos em São Gonçalo, Niterói e Cabo Frio


Foto: Divulgação

O Disque Denúncia pede informações sobre nove foragidos da Operação Hagnos, que foi coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e que aconteceu entre os dia 1º e 29 de novembro de 2024, em todo território nacional

A operação teve como objetivo combater a violência contra crianças e adolescentes, intensificando as ações de prevenção e repressão a esses crimes, principalmente, como o crime de Estupro de Vulnerável.


O Disque Denúncia (2253-1177) divulga, neste sábado (07), um cartaz para auxiliar o 4º Comando de Policiamento de Área (CPA), referentes ao 7º BPM (São Gonçalo), 12º BPM (Niterói) e 25º BPM (Cabo Frio), a fim de obter informações que levem à localização e prisão de nove foragidos que são oriundos dessas regiões. São eles: José Ricardo da Felicidade, de 69 anos; Geraldo Clementino de Almeida, de 66; Gabriel Viana Machado, de 32; Eloizio Alves de Almeida, de 64; Paulo Victor Mattos da Rocha, de 38; Fabiano Pereira da Silva, 43; Michel Sales Leite, de 33; Arthur Gomes Britto Monerat, de 35 e Paulo Henrique Reina Gomes Filho, de 42 anos. Eles são considerados foragidos da Justiça, em relação à “Operação Hagnos”, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que aconteceu entre os dias 1º e 29 de novembro deste ano, em todo território nacional.


Todos os dias crianças e adolescentes são vítimas de algum tipo de violência, seja física, psicológica ou sexual. Infelizmente boa parte dos agressores são os próprios pais, parentes e/ou pessoas próximas, como vizinhos. Boa parte das agressões, inclusive, ocorrem dentro do ambiente familiar, local este que deveria ser de acolhimento, e isso tem sido demonstrado nos meios de comunicação por intermédio da veiculação de notícias em vários jornais do Brasil.


De acordo com o UNICEF e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a violência contra crianças e adolescentes no Brasil é preocupante. Um relatório conjunto dos dois órgãos aponta que, nos últimos três anos, mais de 15 mil crianças e adolescentes foram mortos de forma violenta, e 165 mil foram vítimas de violência sexual.

De acordo com dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), houve mais de 73 mil violações dos direitos das crianças e adolescentes durante o carnaval de 2024. Em 2024, foram registradas 73,9 mil violações a partir de 11,3 mil denúncias no período de 8 a 14 de fevereiro.


Salienta-se, portanto, necessária a continuação e aperfeiçoamento das ações de combate à violência contra crianças e adolescentes. Razão pela qual, a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública propôs a realização da OPERAÇÃO HAGNOS 2024, com a atuação integrada e coordenada dos entes federativos representados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, onde visava combater à violência de crianças e adolescentes e buscar a efetiva proteção desse grupo vulnerável.

Também foi publicada no Diário Oficial da União do dia 28 de novembro de 2024, a lei que cria o Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais. O presidente da República sancionou a Lei 15.035/24, que cria o Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais.


O sistema deve ser desenvolvido a partir dos dados constantes do Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Crime de Estupro. A nova lei assegura acesso público ao nome completo e ao CPF de réus condenados já em primeira instância por crimes sexuais. A regra vale para os crimes de estupro; registro não autorizado da intimidade sexual; favorecimento de prostituição ou de exploração sexual de crianças, adolescentes e vulneráveis;

Todos os procurados possuem Mandados de Prisão, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e são considerados foragidos da Justiça.



*Com informações OSG

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