Em uma semana, Covid mata 82 gonçalenses
- Jornal Daki
- 1 de fev. de 2021
- 2 min de leitura
São Gonçalo tem a maior taxa de mortes diárias desde o início da pandemia em março de 2020
Por Cláudio Figueiras

A chamada segunda onda de infecção do novo coronavírus em São Gonçalo está sendo particularmente cruel com os moradores do município. Em apenas uma semana, 82 gonçalenses tiveram a vida ceifada pela Covid-19, uma média de 11,7 óbitos por dia. A maior taxa semanal de mortes diárias desde o início da pandemia em março de 2020.
De acordo com o boletim atualizado nesta segunda (1) pela Prefeitura, o município registrou 13 óbitos nas últimas 24 horas, totalizando 1.252 mortes acumuladas, com 42.436 casos confirmados, 40.946 curados, 52 hospitalizados na Rede Pública Municipal de Saúde e 186 em quarentena domiciliar.
Os óbitos lançados no boletim de hoje são de datas retroativas, devido ao processo de investigação feito pela Divisão de Vigilância Epidemiológica, com base nos resultados dos testes realizados pelos pacientes.

Apesar do número alto de mortes, a Secretaria de Saúde (SEMSA) sustenta que São Gonçalo tem risco baixo de contaminação pela covid-19, com queda contínua nos indicadores e com leitos disponíveis para internação nos hospitais de referência e no Pronto Socorro Central. Índices esses que orientaram os decretos do prefeito Nelson Ruas (Avante) que liberaram semana passada cinemas e escolas para funcionamento presencial.
Breve histórico
A SEMSA registrou a primeira morte por Covid-19 no dia 31 de março. Dois meses depois, em 1 de junho, o município chegava às 200 mortes, com 3 óbitos diários em média.
Em setembro, a pandemia arrefeceu na cidade, para voltar a subir a média diária de óbitos na segunda quinzena de novembro, em meio à campanha do segundo turno das eleições. Entre os dias 31 de dezembro e 1 de janeiro, São Gonçalo ultrapassava a barreira das 1.000 mortes, para chegar, enfim, a 1.252 óbitos na data de hoje, tudo isso em apenas 31 dias.

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