Emprego: 91% das vagas criadas desde 2023 foram para inscritos no CadÚnico
- Jornal Daki
- 22 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
O mercado de trabalho formal está abrindo mais portas para a população de baixa renda

O mercado de trabalho formal está abrindo mais portas para a população de baixa renda. Estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que, das mais de 3,4 milhões de contratações realizadas entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, 91,49% foram para inscritos no CadÚnico (o equivalente a cerca de 3,1 milhões) e 71,11% (ou aproximadamente 2,4 milhões) para beneficiários do Bolsa Família.
“É uma notícia boa para o Brasil, que segue crescendo. Estamos falando de 91% (das vagas ocupadas pelo público do CadÚnico), buscando trabalho e ocupando oportunidades de emprego no país. Quem está indo atrás e buscando trabalhar são os beneficiários do Bolsa Família e os inscritos no Cadastro Único”, afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “São pessoas que estão saindo da pobreza pela renda e é uma renda fruto do trabalho. O plano de qualificação profissional focado nesse público está dando bons resultados”, completou.
A pesquisa da FGV também salienta números positivos no recorte entre janeiro e setembro de 2024. Nesse período, o saldo de admissões para toda a economia brasileira foi de 1.984.759 empregos. Desse montante, os inscritos no CadÚnico ocuparam aproximadamente 1,5 milhão de vagas, representando 75,4% do total. Já os beneficiários do Bolsa Família somaram mais de 1 milhão de admissões, correspondendo a 54,4% da geração de vagas.
Além da capacitação, as empresas entrevistadas destacaram no estudo a importância da Regra de Proteção do Bolsa Família para ampliar a inclusão produtiva de indivíduos em situação de vulnerabilidade e superação da pobreza. Criada em 2023, a medida prevê que famílias que tiverem um aumento da renda mensal acima de R$ 218 por pessoa sigam acompanhadas e recebendo os benefícios. Para isso, esse aumento de renda não pode ultrapassar meio salário mínimo por indivíduo da família. Os beneficiários que ingressam na Regra de Proteção passam a receber 50% do valor regular do Bolsa Família, por um período de até 24 meses.
“Estamos trabalhando para ampliar as oportunidades de emprego e renda para toda a população, com foco na qualificação profissional, na geração de renda e na inclusão social”, disse o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. “A Regra de Proteção é fundamental porque assegura que as famílias possam aumentar a sua renda formal mensal, a sua renda per capita familiar sem perder o benefício”, acrescentou.
Via DCM.
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