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Influenciador suspeito de matar lavrador no RJ já foi indiciado por direção perigosa



De acordo com o histórico dele na Justiça do Rio, ele já foi preso em 2022 e deveria estar cumprindo medidas cautelares, como não sair de casa após 22h e excluir suas redes sociais

O influenciador suspeito de atropelar e matar um lavrador em Teresópolis, na última quinta-feira (1º), já foi indiciado por direção perigosa, exibição de manobras arriscadas em via pública e falta de habilitação para dirigir.


Renan Rocha da Silva, de 24 anos, foi identificado como dono da Porsche envolvida no acidente que matou o lavrador Adilson de Lima Correa, de 47 anos. O acidente aconteceu na quinta-feira, no km 74 da BR-116, no bairro Três Córregos, e Renan foi visto dirigindo o conversível minutos antes da batida.



De acordo com o histórico dele na Justiça do Rio, ele já foi preso em 2022 e deveria estar cumprindo medidas cautelares, como não sair de casa após 22h e excluir suas redes sociais.

Com mais de 240 mil seguidores no Instagram, Renan compartilha vídeos de manobras arriscadas de moto e sorteios de veículos.


A defesa do influenciador nega o envolvimento no acidente, apesar de confirmar que o carro pertence a ele. Desde a identificação, Renan não fez novas publicações em suas redes sociais. Na última postagem, na quinta-feira, ele aparece em um vídeo fazendo manobras com uma motocicleta esportiva.


No domingo (4), a influenciadora Júlia Lamas, mulher de Renan, comentou a repercussão do caso em suas redes sociais, agradecendo o apoio dos seguidores e afirmando que eles ainda não estão autorizados a falar sobre o acidente.


No dia da morte do lavrador, a câmera de segurança de um posto de combustíveis mostra o influenciador calibrando os pneus do carro minutos antes da colisão. O frentista do posto chegou a afirmar aos investigadores que Renan estava sozinho quando esteve no posto e que ele teria saído em alta velocidade.



Mas, no local do acidente, os agentes da Polícia Rodoviária Federal que fizeram o atendimento inicial encontraram outro jovem. Pablo Gonçalves Pinto assumiu a responsabilidade pela colisão.


No mesmo dia da morte do motociclista, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Renan, alegando que ele estava descumprindo a medida cautelar de recolhimento domiciliar. No registro feito na delegacia da região, Pablo Gonçalves Pinto e Renan Rocha da Silva são citados como autores do acidente.


A Polícia Civil continua em busca de testemunhas e imagens para esclarecer todas as circunstâncias do caso.


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