INSS: parte dos servidores não reconhece acordo e mantém greve
Apesar de o governo Lula (PT) ter anunciado nesta semana acordo com servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), parte da categoria não reconhece a legitimidade do termo assinado e diz que a mobilização continua.
O acordo foi assinado na última quarta-feira (28/8) com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS). O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, disse esperar normalização breve dos serviços.
Apesar de já durar um mês e meio, em razão de medidas administrativas, como o corte de ponto do servidor grevista, e da ação judicial no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a greve não causou uma queda expressiva dos serviços prestados. No que se refere ao apoio às perícias, por exemplo, a perda foi de algo em torno de 3% a 4%.
A Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) acusa o governo de fazer uma “manobra” para enfraquecer o movimento, sem a devida negociação com sua base.
Filiados à Fenasps dizem, inclusive, que essa prática lembra a recente greve dos professores federais, quando o governo assinou um primeiro acordo com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes).
Depois, a situação foi judicializada, e a greve nas universidades e institutos federais só foi encerrada um mês depois, com a assinatura do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).
*Com informações Metrópoles
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