Investigados compraram 2 aeronaves da empresa de Gusttavo Lima e usaram uma 3ª para viajar, mostra relatório
Investigação da Polícia Civil de Pernambuco aponta que suspeitos de integrar um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais comparam 2 aeronaves da Balada Eventos e Produções LTDA, que tem o cantor sertanejo Gusttavo Lima como proprietário.
Os suspeitos também teriam viajado para fora do Brasil com uma 3ª aeronave da Balada Eventos e Produções.
O cantor teve a prisão decretada pela Justiça pernambucana na tarde desta segunda-feira (23). A decisão judicial cita "conivência com foragidos" por parte de Nivaldo Batista Lima – nome verdadeiro de Gusttavo Lima.
A defesa de Gusttavo Lima afirma que a decisão é "totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais"
De acordo com a investigação, o grupo criminoso passou a lavar dinheiro por meio da Balada, que teria vendido um avião modelo Cessna 560 XLS, prefixo PR-TEN, para a J. M. J. Participações LTDA, empresa que estaria ligada ao esquema ilegal e à casa de apostas Esportes da Sorte.
A aeronave é avaliada em US$ 7 milhões (cerca de R$ 30 milhões).
O ato de lavagem de dinheiro teria envolvido, ao todo, três aeronaves: dois aviões Cessna (o 560 XLS negociado e outro, modelo 680 e de prefixo PR-FOR), além de um helicóptero prefixo PT-SBH, todos de propriedade da Balada Eventos e Produções.
A Balada Eventos, empresa de Gusttavo Lima, recebeu R$ 8,2 milhões pela venda do helicóptero, mas a venda e a transferência do avião modelo Cessna 560 XLS não foram declaradas.
Os investigadores afirmam que a operação configura lavagem de dinheiro, pois José André da Rocha Neto e sua esposa, Aislla Sabrina, donos da J. M. J., viajaram com a aeronave PR-TEN de Macapá para os Estados Unidos após a sua compra, em julho de 2024, mas sem declará-la.
*Com informações G1
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