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Irmãos Brazão e delegado são oficialmente réus no STF por morte de Marielle

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, defendeu que a investigação da Polícia Federal apresentou fortes elementos que ligam o trio aos interesses de organização criminosa e aos assassinatos

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle. Foto: reprodução
Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle. Foto: reprodução


A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade nesta terça-feira (18), acatar a denúncia contra os irmãos Chiquinho, deputado federal expulso do União Brasil, e Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), além de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense. Eles são acusados de serem os mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.


O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, defendeu que a investigação da Polícia Federal apresentou fortes elementos que ligam o trio aos interesses de organização criminosa e aos assassinatos.


No relatório, Moraes também defendeu a competência do Supremo para julgar o caso, contrariando a defesa dos suspeitos que pedem um julgamento fora do âmbito federal. O voto de ministro foi acompanhado por Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia.


Agora, o processo contra o trio entrará em fase de instrução, quando a investigação coleta as provas, depoimento das testemunhas e os interrogatórios dos réus. Para o julgamento, a delação premiada acordada entre a PF e o ex-policial militar Ronnie Lessa também será considerada.


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