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Júri absolve PM de acusação de homicídio contra jornalista

Alan Marques de Oliveira, preso há três anos, respondia pela morte de Leonardo Soriano Pereira Pinheiro


Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

O policial militar Alan Marques de Oliveira, preso há três anos pela morte do jornalista e pré-candidato a vereador Leonardo Soriano Pereira Pinheiro, foi absolvido da acusação na madrugada desta quarta (1°). O Ministério Público do Rio de Janeiro recorreu da decisão.


A decisão ocorreu após cerca de 12 horas de julgamento no Tribunal do Júri de Niterói, na Região Metropolitana. Os advogados de defesa Filipe Roulien e Patrick Berriel argumentaram que o inquérito do caso teria sido mal conduzido pela polícia.


De acordo com a decisão da juíza Nearis Carvalho Arce, "em conformidade com o decidido pelo Conselho de Sentença, julgo improcedente a pretensão punitiva estatal para absolver os réus Cleisener Vinicio Brito Guimarães e Alan Marques de Oliveira. Expeça-se alvará de soltura".



O crime aconteceu no dia 13 de maio de 2020, quando o vereador, também conhecido como Léo Pinheiro, foi executado a tiros no bairro Parati, em Araruama, na Região dos Lagos.


Léo Pinheiro tinha 39 anos, era pré-candidato a vereador na cidade pelo Patriota e mantinha a página 'A Voz Araruamense', onde publicava informações sobre o cotidiano do município.


Na época do crime, as investigações apontavam que a vítima foi morta por motivações políticas, já que sua pré-candidatura ameaçava a eleição da mulher de Alan, a cirurgiã-dentista Elisabete Faria Abreu, pois os dois tinham como reduto de votos o mesmo bairro.



Relembre o caso


Segundo relato de moradores, Léo estava entrevistando algumas pessoas quando dois homens chegaram ao local em um carro e abordaram a vítima. Um criminoso encapuzado mandou o jornalista se ajoelhar e o executou com três tiros na cabeça.


A Polícia Militar foi acionada após os disparos mas, ao chegarem no local, Léo já estava morto.


Uma testemunha, que não teve a identidade revelada, contou que presenciou o momento em que o PM Marques convidou Cleisener Vinicio Brito Guimarães, o Kekei, para "matar alguém". Ambos foram presos pelo crime e, agora, absolvidos.


*Com informações O Dia


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