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Justiça concede liberdade a policiais civis presos por ligação com tráfico de drogas

Agentes foram detidos pela Polícia Federal em 2023 junto de um advogado


Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A Justiça do Rio concedeu, nesta terça-feira (3), liberdade para quatro policiais civis e um advogado presos por envolvimento com o tráfico de drogas. Eles estavam detidos preventivamente desde outubro de 2023, quando foram capturados pela Polícia Federal sob suspeita pela liberação de 16 toneladas de maconha.

A decisão da juíza Ludmilla Vanessa Lins da Silva, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Resende, no Sul Fluminense, foi um desdobramento do habeas corpus deferido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no último dia 16, em favor de Renan Macedo Vilares Guimarães, um dos agentes – que à época da prisão era lotado na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), assim como os outros.


Em seguida, as defesas dos demais réus entraram com recurso pela revogação da prisão preventiva pleiteando uma extensão dos efeitos da decisão no STJ. Com isso, foram beneficiados também os policiais Juan Felipe Alves da Silva, Alexandre Barbosa da Costa Amazonas e Eduardo Macedo de Carvalho, além do advogado Leonardo Sylvestre da Cruz Galvão.


Na decisão que interrompeu a prisão de Renan Macedo pela ligação com as 16 toneladas de maconha, o Ministro Antonio Saldanha Palheiro, do STJ, argumentou que “definitivamente não há prova da materialidade do crime de tráfico de drogas imputado ao paciente”.

Já a juíza Ludmilla Vanessa Lins da Silva alegou que a extensão do benefício aos outros quatro réus se deu porque não é possível diferenciar “as condutas atribuídas a todos” no inquérito e não há “elementos que justifiquem tratamento diferenciado”.

Até o desfecho do caso, os policiais e o advogado terão que atender a uma série de condições. Por exemplo, comparecer mensalmente ao juízo para informar e justificar atividades; comparecer à Comarca sempre que necessário para investigação ou instrução; e entregar passaportes no cartório.


Além de tráfico de drogas, o advogado Leonardo Sylvestre também foi autuado por corrupção ativa e passiva, crimes pelos quais o processo permanece em curso. Nestes autos, porém, não consta pedidos para prisão preventiva.


A reportagem tenta um posicionamento do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil sobre o caso.



*Com informações O Dia

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