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Morre o guarda municipal e ativista social gonçalense Edmar Azevedo

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Falecimento ocorreu em decorrência de complicações de AVC hemorrágico

Edmar deixa um legado na cidade/Foto: Reprodução
Edmar deixa um legado na cidade/Foto: Reprodução

O servidor da Guarda Municipal de São Gonçalo, ativista e empreendedor social Edmar de Azevedo Santos, 59 anos, faleceu nesta quinta-feira (7). Ele estava internado desde a semana passada e acabou não resistindo a complicações de AVC hemorrágico, segundo familiares.


Um dos guardas mais conhecidos de São Gonçalo, Edmar também tinha forte atuação comunitária e política no município, fundando e presidindo a Associação dos Guardas Municipais (AGMSGPA), participando ativamente de diversos conselhos setoriais, como de Cultura e Meio Ambiente e, mais recentemente, estando à frente da União de Pescadores e Maricultores de São Gonçalo (Unipesca-SG), sediado em Itaoca, bairro onde morava e desenvolvia diversos projetos.


Edmar também fundou e dirigiu o jornal O Guarda, que além dos temas relativos aos servidores da prefeitura, tratava de cultura geral e de política, sendo muito influente no município no período em que circulou, entre 2010 em 2015.


Jornal fundado por Edmar que marcou uma época em São Gonçalo/Foto: Reprodução
Jornal fundado por Edmar que marcou uma época em São Gonçalo/Foto: Reprodução

"O Edmar era um sonhador na melhor concepção da palavra porque corria atrás para realizar seus sonhos. Amava a política e o jornalismo, e concentrou todo o seu amor no jornal que criou, que vivenciou intensamente até começar a incomodar os figurões dos gabinetes da Feliciano Sodré, 100. Eu editava o jornal e ao mesmo tempo tinha uma coluna de página inteira onde tinha total liberdade para escrever porque ele bancava. Tanto que na 'cabeça' da coluna vinha escrito: 'no limite da irresponsabilidade do Ed Guarduxo', como eu carinhosamente o chamava", lembra o jornalista Helcio Albano, que trabalhou com Edmar n'O Guarda, entre 2010 e 2014 como editor e colunista. Veja algumas edições aqui: https://issuu.com/apologiabrasil/

Coluna de Helcio Albano: sem censura/Foto: Reprodução
Coluna de Helcio Albano: sem censura/Foto: Reprodução

A morte de Edmar causou grande comoção nas redes sociais.




Recentemente, por conta de uma trombose venosa desenvolvida após contrair Covid-19, Edmar acabou perdendo a visão. Mesmo com o problema, ele continuou firme nas atividades comunitárias e iniciou um curso de graduação para poder se dedicar melhor às atividades na região, segundo a família. Seu principal projeto no momento, junto com a esposa, era a reativação da cooperativa Iramaia.


"Ele estava muito empolgado, muito feliz com as atividades na cooperativa. Mesmo com a deficiência visual, ele entrou na faculdade de gestão pública e estava se dedicando bastante a todas as atividades que fazia", disse Eliude Castro, de 55 anos, sua esposa e fiel escudeira.


O velório de Edmar acontece nesta sexta-feira (7).


Com informações de O São Gonçalo.

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