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O avanço evangélico e o ponto de Exu na Supervia

Por Helcio Albano

Exu como resistência/Foto: Reprodução
Exu como resistência/Foto: Reprodução

Os evangélicos esquentaram o noticiário da semana. Primeiro com a notícia de que a bancada desse grupo na Câmara dos Deputados articula uma PEC para ampliar ainda mais o privilégio fiscal de igrejas, templos e lideranças na Constituição. "Ou dá ou desce!" Lembram?


Essa seria a condição dos oligarcas do "Evangelistão" brazuca para a aprovação, tanto da nova âncora fiscal, como da reforma tributária propostas pelo governo Lula. Tá bom pra você? Mas tem mais. Isso aí foi só o abre alas da Coluninha.


No Pará, uma lei cede a denominações evangélicas prédios de escolas públicas do estado para o livre proselitismo religioso.



E numa ação de marketing maroto de um pastor bolsonarista, grupos religiosos reeditam em shoppings e supermercados os famigerados "flash mobs" que, em vez de emular performances zumbis ou de "Happy", do raper Pharrell Willians, se juntam pra reproduzir conteúdo gospel de gosto duvidoso perfeito ao feed do TikTok.


E por falar em pastor bolsonarista... Sabe o veio do "Morreu agora, agorinha?" Então, renunciou ao sacerdócio aos 75 anos e entregou o controle da milionária franquia Lagoinha ao casal de filhos Valadão, que não saiu do ventre de ninguém, mas de um serpentário.


Até aqui narrei fatos sobre gente evangélica que muito pouco tem a ver com religião e espiritualidade, mas sim com política, grana e poder. Porque é disso que se trata.


O avanço desse pessoal sobre a vida civil deve cessar imediatamente. Nem que seja através d'um ponto de Exu, como fez o herói da raça na Supervia...


Plus

O "flash mob" que no Wikipédia resume como sendo "um grupo de pessoas que se reúnem repentina e instantaneamente em ambiente público, realizam uma apresentação atípica por um curto período de tempo e rapidamente se dispersam do ambiente como se nada tivesse acontecido" é um fenômeno da internet que no Brasil virou modinha no início da década de 10.


Bônus

Em São Gonçalo, a rapaziada jovem desenrolava seus "mobs" no Shopping São Gonçalo, praças como Zé Garoto e do Rodo e também no Calçadão de Alcântara, onde ocorreu o maior flash mob da cidade numa ação de marketing para um pré-vestibular.


Bônus-Track

O maior "aliciador" de "flashmobs" das bandas de cá foi um jovem que das lan houses do Gradim e do SG Shopping, organizava o exército fantasma que, assim como surgia, desaparecia. Ele até viria a se tornar vereador.


Seu nome?


Romario Regis.


Aliás, assim como Wally, ache Romario na foto abaixo.

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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.


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