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O racismo reincidente no futebol e no mundo - por Rofa Araújo


 Foto: Divulgação/Confederação Brasileira de Futebol
Foto: Divulgação/Confederação Brasileira de Futebol

Em mais um caso de racismo – e reincidente ainda por cima – contra o jogador brasileiro de futebol, Vinícius Júnior, o xingamento a ele ultrapassa as linhas de campo, já que como jogador todos poderiam ser críticos e chega a sua cor de pele, gerando revolta por ser mais um caso em relação a uma proclamada superioridade de uma raça sobre outra, como àqueles “supremacistas brancos” de determinada organização.

É lamentável porque não parece que estamos em pleno século XXI e, sim, como se retornássemos aos anteriores que essas práticas mais pareciam corriqueiras. Muitos são os casos em que uma cor parece valer mais que o talento.

Lembrando sempre que Vini Júnior tem a mesma cor de pele do Rei do Futebol, Pelé, que não passou por essa espécie de racismo como ele tem sofrido. Certamente passou por situações constrangedoras em relação ao tema, mas que jamais chegou a essas proporções.


Se alguém não gosta de um jogador e o xinga como um perna-de-pau ou algo semelhante é até “normal” e um direito do torcedor quando defende seu time. Mas por um implicância já reincidente, chamar de “macaco” ou outro xingamento que fere sua raça e se afasta do esporte, já é extrapolar as quatro linhas do campo e virar caso de polícia.

E o pior que temos percebido a tecnologia avançando, mas sendo utilizada, inclusive, para essa “grande mal” da falta de respeito, preconceito e crime. E o que pode ser feto quanto a isso?

É preciso cuidar desde criança para que brincadeiras não sejam embrionários do nascimento do racismo na pessoa. Os pais precisam ficar atentos ao menor sinal dessas atitudes e corrigir imediatamente e cortar pela raiz para nascer essa “erva daninha”.

O pensador Waldo Gomes disse: “A cor de pele não define a alma de um ser humano”. E não é verdade? Muitos outros aspectos podem definir uma pessoa, mas não unicamente sua cor da pele, sua religião, seu gênero e nenhum outro motivo de maneira separada.

Abaixo o preconceito! Abaixo o racismo seja aonde for e pelo motivo torpe que possa existir para justificar o que não tem nenhuma razão.


“A mudança não chegará se esperamos outra pessoa ou outro tempo. Somos nós mesmos os que estávamos esperando. Somos a mudança que buscamos”, é a inesquecível reflexão do ex-presidente Barack Obama


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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo.



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