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A crônica que não deu certo



Já com a ideia em mente, vou ao local definido como o ambiente no qual acontece o enredo dessa pequena história. O ponto de partida é o Colégio Estadual Nilo Peçanha, mas antes, passo pela Praça Estephânia de Carvalho, a popular Praça do Zé Garoto. Nesse local fiz grandes amizades, como, por exemplo, o professor André Correia (como podem caber tantos projetos em uma cabeça de tamanho normal?), o respeitado blogueiro Wilson Tafulhar, e Magno Santos, o fotógrafo de dedos leves

Agora, sim. Estou na porta do Colégio. Do outro lado da Rua, à direita, o prédio do Fórum Antigo, onde, no passado, funcionou o armazém do Zé Garoto, e à esquerda, a Pizzaria Ora Veja, palco de agradáveis conversas com o meu filho, Leonardo, regadas com cervejas geladas e pequenos pastéis. Entre um e outro, a residência do Professor Helter Barcellos, patrimônio cultural, ele, não a casa.

O objetivo era visitar, 60 anos após, a casa onde nasci, tirar fotos, mencionar os meus pais, eu na barriga de minha mãe, e construir um belo texto. Mas, ou a rua não mais está lá ou mudou de nome, e não encontrei casa alguma com o número que consta em minha certidão de nascimento. Eu preciso muito da sua compreensão. Você não faz ideia de quantos dias e noites me ocupei, a digitar e corrigir esse texto, mentalmente, além da procura infrutífera do local, em dia de forte calor. Isso é trabalho, não pode ser desperdiçado. Então caro leitor, receba essas linhas como “uma crônica que não deu certo”. Se foi útil para despertar em sua pessoa o desejo de visitar as suas origens, foi bom. Agora, fala a verdade, se distraiu você por alguns momentos, valeu a pena, certo?

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