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O lenga-lenga eterno na Fazenda Colubandê



FAZENDA COLUBANDÊ AINDA SEM DATA PARA REVITALIZAÇÃO

Segundo moradores, o local vem se tornando ponto de prostituição e consumo de drogas. Representantes da Ocupação Cultural Fazenda Colubandê, esperam um posicionamento da Seplag

Sem uma data definida para o início das obras de revitalização da Fazenda Colubandê, em São Gonçalo, os representantes da Ocupação Cultural Fazenda Colubandê, esperam um posicionamento da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), que responde atualmente pela gestão do patrimônio, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1939. Segundo moradores, desde a saída do Batalhão Florestal, o local vem se tornando ponto de prostituição e consumo de drogas.

“Nós já temos a informação de que muitos menores circulam pelo espaço, inclusive durante a noite. Nós já levamos o assunto à Polícia Militar tanto sobre o registro de consumo de drogas, como também de possível prostituição de adolescentes”, destacou Cleise Campos, professora de história e membro da comissão da ocupação cultural.

Ainda segundo ela, as obras são importantes para levar ao espaço projetos educacionais, culturais e esportivos.

“Nós vibramos muito com a vitória do governador Pezão porque ele garantiu que assumiria a responsabilidade de restaurar aquele espaço. A expectativa era de que a Secretaria de Estado de Cultura iria assumir a gestão do local, contudo, sabemos que ela pode não dispor dos recursos necessários para manutenção de tudo que é necessário”, destacou Campos, acrescentando que a comissão tem tentado trazer alguma medida emergencial até que a revitalização seja posta em prática.

Lixo – Não há nenhuma vigilância no local. A guarita de entrada dá sinais de que há tempos não é utilizada. Mais à frente, no amplo espaço do terreno, muito lixo e pedaços do patrimônio que estão se deteriorando. Já dentro da fazenda, nem mesmo os enfeites de Natal foram retirados. No piso, inúmeros preservativos evidenciam os rumos que local tomou nos últimos dias.

“A fazenda Colubandê está largada à própria sorte. Dá pena de ver um prédio histórico daquele porte abandonado e ninguém faz nada”, desabafou Denise Victorino, que reside próximo ao local.

O local era ocupado pelo Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente de 1988 até julho 2012, quando a unidade foi transferida para Bonsucesso. Em 2013, o juiz Fábio Tenenblat, da 3ª Vara Federal de São Gonçalo, determinou que o governo estadual apresente um projeto de reforma para o local.

Procurada, a Seplag esclareceu que parte do terreno está cedido ao município de São Gonçalo. Quanto à parte onde existe um prédio tombado e onde ficava o Batalhão Florestal da Polícia Militar, a Seplag está se preparando para entregá-la à Secretaria de Estado de Cultura. Sobre o que será feito no local, a definição caberá à Secretaria de Cultura.

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