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Senhor, nos livre de Eduardo Cunha



Enquanto no Brasil se brinca de antipetista e de antitucano, uma força das trevas opera no coração do poder em Brasília. Ele tem nome e é bastante conhecido por nós aqui do Rio de Janeiro. Ele se chama Eduardo Cunha, deputado pelo indistinto PMDB e eleito recentemente ao 3º maior cargo da hierarquia da República, a presidência da Câmara dos Deputados.

O deputado, que começou sua trajetória ao lado de PC Farias em 1989 - sim, aquele mesmo - e depois presidiu a Telerj e a Cehab, esta última no governo Garotinho, desenvolveu um talento senão exclusivo mas único em arrecadar dinheiro não apenas para si, mas para seus pares no Congresso.

Todo esse talento fez dele amigo fraterno dos donos de planos de saúde, banqueiros e, claro, empreiteiros, sempre tão generosos em atender aos seus pedidos em forma de milhões e milhões de reais. Toda essa generosidade dos empreiteiros a Cunha chamou atenção dos responsáveis da Operação Lava Jato que o colocaram na lista que será investigada pelo Procurador Geral da Rebública, Rodrigo Janot, e analisada pelos ministros do STF.

E, como sabemos, política é compromisso. Já empossado como presidente da Câmara, Cunha não corou em barrar a CPI dos planos de saúde. Pra alegria dos intolerantes e dos babadores de ódio de plantão, desenterrou um PL que cria um estranho Dia do Orgulho Hétero. Pretende botar na pauta da Câmara a votação que acaba com o presidencialismo em favor do parlamentarismo, indo de encontro ao plebiscito realizado em 1993. Grato aos seus amigos, propõe que o financiamento privado nas campanhas, raiz de toda a corrupção, permaneça.

No fatídico dia 22 de abril fez aprovar a lei que acaba, extermina, com os direitos trabalhistas que suamos para conseguir. Senhor, nos livre desse mal chamado Eduardo Cunha!

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