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Rede de proteção social avança em São Gonçalo



Temos assistido nas últimas décadas a um intenso processo por parte dos conselhos municipais na perspectiva em pensar, discutir, deliberar e fomentar a participação e controle social na democratização da gestão de políticas públicas, sendo um espaço privilegiado para o exercício da cidadania. Participar das Conferências é de extrema importância não somente para os profissionais da área da Assistência, Saúde e Educação, mas também para toda sociedade que tanto anseia por avanços e transformações nas áreas citadas.

Os conselhos são resultados da conquista de movimentos populares e da sociedade civil organizada, mas ainda hoje existem diversas lacunas que precisam ser equacionados no intuito de proporcionar aos mesmos, condições de exercerem seu papel de interventor nas ações governamentais. São questões que permeiam seu desempenho, dificultando o desenvolvimento de suas funções.

O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) hoje se materializa graças a responsabilidades compartilhadas com a União, Estado e Municípios. O controle social concede subsídios para poder planejar onde existe a necessidade da Assistência Social, quais mecanismos podem ser criados e de que forma construí-los.

A população gonçalense conta com uma rede de proteção social que vem sendo

potencializada ao longo dos anos principalmente para as mulheres, crianças e adolescentes. Tive uma enorme satisfação em participar do seminário sobre o fortalecimento das redes de proteção à criança e ao adolescente e sobre os 25 anos do ECA, realizado pelo Núcleo Especial de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítimas de Violência Doméstica e Sexual de São Gonçalo (Neaca-SG), coordenado pela incansável Marisa Chaves.

É lamentável saber, como relatou a Marisa, que “a maior parte dos atendimentos foi feita às crianças, meninas que sofreram abuso dos pais biológicos e padrastos. O índice está cada vez maior em crianças com idade inferior a 5 anos”. Isso deve ser combatido com todas as nossas forças.

Cada voz deve ser ouvida, cada dor deve ser acolhida, pois a vida de cada pessoa é o seu bem mais precioso e deve ser respeitada por todos.

Cristiana Souza é graduanda em Serviço Social

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