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Em 31 de agosto de 2009 morria em SG o sindicalista Abdias dos Santos



“Cada um de nós, temos que construir a nossa própria história”

(Abdias José dos Santos: 1932-2009)

No dia 31 de agosto de 2009 falecia em São Gonçalo um dos mais importantes sindicalistas brasileiros: Abdias José dos Santos, aos 76 anos. Alagoano, migrou para o Rio de Janeiro indo morar no Morro de São Carlos, onde iniciou sua militância política. Foi membro da Ação Operária Católica, e entre 1965 e 1968 foi presidente da Associação dos Moradores do Morro de São Carlos.

Com a ditadura, foi preso e posteriormente obrigado a viver na clandestinidade na Bahia. De volta ao Rio de Janeiro e já como metalúrgico, Abdias ajudou a reorganizar os trabalhadores no sindicato. Fundou a CUT, onde foi dirigente nacional além de ter sido um dos fundadores do PT e presidente do sindicato dos metalúrgicos de Niterói por três mandatos nos anos de 1980. Ele é conhecido por ter criado o ‘barco de som’ , para mobilizar os trabalhadores embarcados nos navios.

Abdias foi agraciado com as medalhas Pedro Ernesto e Tiradentes, a mais alta comenda do estado. Ainda em 2009, a antiga estrada da Paciência, em Maria Paula, recebe o seu nome. No seu enterro, no Cemitério São Miguel, compareceram diversas autoridades do estado e de Brasília. Uma curiosidade: depois de sua morte, descobriu-se que a senha de seu computador, comprado em 2008, era Dilma2010. Enquanto todos especulavam, ele já sabia a escolha de Lula.

Lula, grande amigo, enviou coroa de flores no seu sepultamento. Abdias escreveu quatro livros narrando suas experiências no movimento sindical brasileiro e a vida da classe operária, entre eles O biscateiro: depoimento de um trabalhador (Editora Vozes, 1977).

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