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Educação capital ou capital da educação?



Vamos falar da arma mais poderosa que existe capaz determinar os rumos de um povo, de um país, pátria ou sociedade: vamos falar de EDUCAÇÃO.

Meditando sobre os caminhos do sistema educacional brasileiro, verificamos que, a exemplo da política que faz dobradinha com a religião, a educação faz dobradinha com o empresariado. Se olharmos para o congresso nacional, veremos que a função dele é a de uma igreja em plena pregação; se observarmos mais de perto a educação veremos que ela se tornou uma produtora de subalternidades, tendo a função de fabricar mão-de-obra barata para empresários que costumam usar trabalhadores escravos como produtores de sua riqueza e sucesso.

Verificamos também que as profissões pertencentes as famílias ricas, como a medicina, engenharia e afins, tem seus profissionais da área normalmente com sobrenomes europeus, enquanto os técnicos, auxiliares e similares, são os Joãos e Josés. Ou seja, são sempre subalternos. É assim que hoje localizamos os descendentes dos “libertos” pela princesa branca chamada de Isabel, lembrando que ela também era proprietária de escravizados.

Hoje nós, os “afrodescendentes”, fomos oficialmente transformados em escravos de ganho, aquele que produz o lucro e entrega nas mãos do patrão, ficando com uma parte insignificante, o suficiente para à sobrevivência, para que possamos continuar a produzir mais riquezas para o patrão. Nossa carteira de trabalho e nossa identidade comprovam essa subalternidade e subserviência aos eurodescendentes, sendo apoiado por esse sistema educacional-político-religioso de forma geral e irrestrita.

São absurdas as leis, criadas e corrompidas, para que se possa manter essa conjuntura escravocrata e genocida brazilleira, onde a maioria é chamada de minoria e aceita, sem estranhar, ser tratada como tal. A educação nos vende a ideia de nossa LIBERDADE como se ela fosse real, visível e palpável; acreditamos, e como papagaios, repetimos tais leis acreditando nessa liberdade enclausurada nos discursos, enquanto seguimos sobre a chibata dos tiros, porradas e bombas.

Essa é a nossa pátria educadora, a capital da educação, que nos ensina a sermos bons escravos de Jó, jogando caxangá no circo sem pão, sem água, só contas a pagar...


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