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São Gonçalo ou Sucupira?



Queridos leitores e leitoras Daki. Nós, gonçalenses, apenas ouvindo os representantes do governo Neilton Mulim, tendemos a acreditar que a cidade vive às mil maravilhas nas áreas de saúde, educação e transportes e que tudo que se diz ao contrário é intriga da oposição.

Durante muitos anos, eu diria décadas, São Gonçalo não possuía um corpo legistlativo tão ativo no que é a sua função: legislar e fiscalizar. Como representante eleito pela sociedade na Câmara de Vereadores, afirmo aqui que minha postura não é nem de situação e nem de oposição. Digo sempre aos meus colegas na Tribuna que tenho uma posição, e essa posição vai ao encontro dos interesses da sociedade que confiou a mim a sua representação durante quatro anos.

Vivemos hoje uma crise política e econômica no plano federal que atinge em cheio a nossa cidade. Os repasses diminuíram e não vemos o prefeito montar um plano de redução de gastos para superarmos esse momento difícil. O rombo nos cofres públicos já ultrapassa os 200 milhões de reais.

Como podemos ver em várias matérias jornalísticas em rádio, jornal e televisão, a crise da merenda em nossas escolas é grave devido a um aumento de gastos da prefeitura da ordem de 15 milhões de reais anuais com uma empresa que não entrega o que foi estabelecido em contrato. Contrato este que previa um inacreditável veterinário para cuidar da alimentação de nossas crianças.

Tudo isso me faz lembrar a obra do genial Dias Gomes, a novela “O Bem Amado” e a cidade de Sucupira, onde os maiores absurdos aconteciam e o seu prefeito, Odorico Paraguassu, sempre colocava a culpa na oposição. Nós não criamos os problemas, os erros, apenas os apontamos. Cabe ao prefeito, com humildade, reconhecê-los para acertar.

Marco Rodrigues é Vereador pelo PSD


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