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As pessoas com deficiência e a realidade de São Gonçalo



O DESAFIO de incluir pessoas com deficiência (PCDs) aos equipamentos públicos e ao mercado de trabalho formal no Brasil ainda é gigantesco e urgente. Embora tenham ocorridos nestas últimas duas décadas avanços significativos na legislação contemplando PCDs com direitos e garantias, infelizmente isso não se realizou de modo pleno para esse grupo de pessoas.

O último censo do IBGE apontou uma população total com algum tipo de deficiência de 24% da população, ou seja, mais de 45 milhões de pessoas. O total geral de pessoas com deficiência severa visual, auditiva, motora e mental/intelectual é 8,3%, algo em torno de 17 milhões de brasileiros que mais necessitam de garantias de acessibilidade aos serviços públicos.

Aqui em São Gonçalo, segundo os mesmos números do censo, existem mais de 70 mil pessoas com deficiência severa que ainda lutam para garantir para si e para seus familiares acesso aos serviços públicos básicos como educação e transportes, e assim poderem usufruir da cidadania preconizada pela Constituição Federal negada por falta de iniciativa do poder público local que pouco ou nada fez para mudar essa realidade.

Estou convencido ser de extrema importância a criação de um grupo multidisciplinar que abranja as áreas de educação, saúde, mobilidade, assistência social e trabalho em apoio e troca de experiências com as entidades especializadas da cidade, como a APAE, APADA e CADEVISG a fim de construirmos um ambiente inclusivo e acolhedor na cidade para as PCDs.

Isso teria efeito imediato nas garantias de acesso à educação, ao trabalho e, claro, ao direito de ser diferente em nossa sociedade, com dignidade e autonomia.

Alexandre Gomes é advogado e vereador de São Gonçalo


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