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Lixo: Coleta segue irregular em vários bairros de SG



A coleta que já era ruim piorou depois das enchentes do dia 23 de março. Leia abaixo matéria de A Tribuna.

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O temporal que assolou São Gonçalo no mês passado ainda deixa marcas quase um mês depois. Móveis e pertences perdidos pelos moradores continuam depositados nas ruas e a Marquise, responsável pela coleta de lixo na cidade, ainda não removeu todo o entulho. A empresa culpa o mau tempo pela dificuldade de acesso em algumas localidades, inclusive para chegar no aterro sanitário, no Anaia.

O grande volume de água fez com que os nove rios da cidade transbordassem e deixou vários pontos de alagamento que perduraram por dias. Antes do alagamento, a empresa recolhia cerca de 650 toneladas de lixo/dia, passando a coletar 866 toneladas/dia após o ocorrido, o que representa um aumento de 32% no volume total.

A empresa atribui esse aumento, principalmente, ao recolhimento de móveis pequenos e materiais domésticos, como colchões, que foram danificados e descartados após as chuvas. A empresa afirmou que vem realizando todos os esforços para regularizar os serviços de coleta, que acontece à medida que os locais atingidos pelas chuvas tornam-se acessíveis. A falta de coleta regular está tornando a cidade muito suja. É comum ver sacolas de lixo nas calçadas atraindo ratos e atrapalhando a passagem de pedestres.

- Tem muito lixo em São Gonçalo e temos que viver com essa situação, que é grave. Tenho filho pequeno e me preocupo dele pegar uma doença. Andar em São Gonçalo é difícil e temos que literalmente pular o lixo nas calçadas - ressaltou a dona de casa Gisele Barbosa, de 23 anos.

O segurança Luis Carlos da Costa, de 51 anos, é morador do Colubandê e sofre com a coleta precária.

- Olha, a situação está bem ruim. Onde eu moro, na Rua Expedicionário Ari Rauen, fica dias sem coleta. Com isso junta rato, mosca e até gambá onde tem lixo. O ideal seria que a coleta fosse frequente. Desrespeito à lei

Embora a Prefeitura de São Gonçalo tenha criado uma lei municipal que prevê multa para quem descarregar lixo em terrenos baldios, ainda há muita gente que desobedece a lei. O artigo 303 do Capitulo 13 da Lei Municipal 017/2003 prevê multa pela prática de lançar ou depositar lixo, resíduos ou objetos em logradouros públicos, rios, canais e terrenos não edificados. Em vários pontos da cidade é possível ver muito lixo abandonado. Como é na Rua José Augusto Pereira, em Neves. Mesmo com placas indicando a proibição, caminhões descarregam entulhos semanalmente no local. Em oito meses, foram aplicadas 108 multas e mais de 860 notificações. Os valores das multas aplicadas entre 10 a 50 UFISG. O valor de cada UFISG é de 30,75. Os pontos mais críticos de despejo de lixo são Trindade, Gradim, Jardim Alcântara, Jardim Catarina, Jóquei e Neves.

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