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Chapa Mulim/Graça é o mais do mesmo na política de SG



Finalmente, depois de idas e vindas, encontros e desencontros com pitadas de traição, os gonçalenses conheceram as 9 chapas (isso mesmo: 9!) que concorrerão às eleições deste ano.

Entre figuras conhecidas, novatos e figurantes, a chapa formada em cima do prazo pelo atual prefeito Neilton Mulim (PR) e a ex-deputada Graça Matos (PMDB) chamou mais atenção. O PMDB que antes apoiaria José Luis Nanci (PPS) voltou atrás, lançou a missionária Flordelis, desistiu, depois anunciou Adolfo Konder (DEM), voltou atrás novamente e, em compasso de espera, quase fechou com Marlos (PSB) para, finalmente, selar a disputa em companhia de Mulim.

O zigue-zague eleitoral do PMDB e do aliado DEM, evidenciou muito mais oportunismo do partido do que ações programáticas para a cidade, como relata um correligionário muito próximo da candidatura Nanci: "Esses caras do PMDB não aceitam dividir nada, querem tudo pra eles. Botaram a faca no nosso pescoço, nos chantagearam até o dia da nossa Convenção, mas não cedemos. No fim das contas é um peso que não vamos carregar", disse a fonte que pediu anonimato.

É um peso político que o PPS não irá carregar, e nem o tempo de rádio e televisão. PMDB e DEM têm juntos 15 minutos diários que serão usados por Mulim na propaganda eleitoral a partir do dia 26 de agosto. Ao todo, o candidato que disputa a reeleição terá 29,3 minutos diários e 3,2 minutos por bloco, à tarde e à noite. Cada bloco tem 10 minutos.

O prefeito vive uma situação privilegiada. Além de ter a máquina na mão, conta com mais de 1/3 do tempo de propaganda, o que em São Gonçalo faz toda a diferença. E o grande número de candidaturas praticamente já o garante no 2º turno, mesmo a despeito do desgaste do PMDB e da má avaliação do governo por uma parcela considerável dos eleitores.

De qualquer forma, em tempos políticos conturbados em que a palavra mudança nunca foi tão falada, a chapa Mulim/Graça é o seu exato oposto e representa o mais do mesmo da continuidade política na cidade, reeditando a dobradinha que o levou à vitória no 2º turno em 2012.

Mas quem decide é o eleitor.

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