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Craudete, o espetáculo, pela primeira vez em SG. E tem promoção



“show/teatro que traz à cena as histórias de Dona Craudete Piteto, uma funcionária pública, solteirona, que acabou de entrar na menopausa e sonha em arrumar um marido”.

Pela primeira vez em São Gonçalo, a atriz paulista Juliana Fatichi, promete divertir o público com seu monólogo “Craudete - Você já passou por isso?”.

Esse show/teatro conta as aventuras de uma funcionária pública, aposentada, solteirona, na menopausa e cheia de contas pra pagar. E doida pra arrumar um marido, sabemos.

Há cinco anos arrancando risadas e ganhando prêmios em festivais por alguns cantos do país, Craudete aporta agora em um dos palcos de nosso município, para o deleite daqueles que não perdem uma boa comédia.

Dona de um humor refinado, Fatichi opta pela piada não apelativa, pois muitas das histórias surgem no seu dia a dia. Ela se desdobra em textos, performances, carões e algumas personagens imaginárias, que são suas companhias em cena. Uma atriz de respeito.

“Muito prazer, me chamo Craudete! Tenho muitos sonhos... E o principal é o de arrumar um marido e ser feliz! Sonho não apenas meu, mas de muitas mulheres nesta cidade. Estou mentindo?”

Por aí dá pra ver, a força de uma mulher que não se intimida com uma das fases que as “donas” não conseguem escapar: a menopausa.

Nas lojas da disputada 25 de Março, Craudete entra em diversos provadores de roupas. Não compra nada, apenas experimenta as peças para uma comprovação positiva de que os exercícios diariamente praticados ao lado de Creusa e o personal que as maltratam, na “Academia da Terceira Idade”, não estão sendo em vão. Essa cena curta da Academia fez Juliana Fatichi levar para casa o prêmio de Melhor Atriz, no VIII Niterói em Cena, respeitado festival na cidade vizinha, em 2015.

Frequenta as praias de Santos, vai aos bailes da periferia, instiga operários em canteiros de obras com roupas curtas. Quem? Craudete, óbvio. E diz em alto e bom som o seu famoso bordão: “mulher que não arranca fíu-fíu de pião, está fora de cogitação”!

Natural de Socorro, interior de São Paulo, Juliana Fatichi, agora em nosso pingue-pongue.

Mas antes, uma grande notícia. Os primeiros 30 espectadores que pedirem via inbox ingressos na página do Jornal Daki no Facebook, só pagam R$ 5! Bora lá!


Juliana Fatichi

Quais Festivais de Teatro você foi premiada, Juliana Fatichi?

Fui premida a Melhor Atriz no Festival de Avaré - São Paulo, em 2012. Depois fiquei em 2º Lugar no Festival de Monólogos em Pedreira, também em Sampa, em 2015. Nesse mesmo ano, fui selecionada para participar do VIII Niterói em Cena, ocorrido no Teatro Popular Oscar Niemeyer, onde venci o prêmio de Melhor Atriz, que eu mesma nem esperava.

Como foi sua preparação para viver Dona Craudete Piteto?

Pedro, eu nunca havia feito um espetáculo solo. Quando a Craudete surgiu, éramos três amigas, três personagem diferentes: “Creuza, Creudene e Craudete”. Três solteiras loucas para arrumar um marido, que costumavam se encontrar na portaria do prédio para falarmos mal da vida alheia.

Daí então, a Craudete virou um solo em 2009, assim que passei a me apresentar em hotéis de Socorro e Lindóia e, no ano de 2010, estreei no Centro Cultural de Socorro. A Craudete acabou virando uma parte de mim, principalmente quando estou para entrar em cena.

Qual é o maior desafio do texto?

O maior desafio para criar os textos de Craudete é o de fazer o público sorrir sem apelação. Não sou santa, claro, mas dispenso os palavrões. Eu vou pelo lado da identificação, coisas corriqueiras que acontecem no dia a dia e passam quase sempre despercebidas. E vem dando muito certo.

O que o público pode esperar do espetáculo?

Eu sempre digo que será riso garantido ou o dinheiro de volta. (Risos). A Craudete é divertidíssima, tira proveito de qualquer situação, para assim arrancar gargalhadas do espectador.

Em sua opinião, qual a importância dos espetáculos nos dias atuais?

A importância dos espetáculos, a meu ver, além do fazer cultural, é claro, é o artista se desligar do mundo real e entrar na viagem em que propõe. No meu caso, a comédia. O de levar alegria aos cidadãos de todas as classes sociais.

Juliana, obrigado pelo pingue-pongue. Gostaria de dizer algo mais?

Sim. Quando se vai ao teatro assistir uma peça, vá de corpo inteiro, deixe na porta tudo o que te incomoda, todos os problemas da vida e se entregue apenas ao que está sendo apresentado. Fica a dica da titia.

Ficha Técnica

Texto, direção e atuação: Juliana Fatichi

Iluminação: Alexandre Marrocos

Ass. produção: Mariângela Barcelos

Produção: Mironga Produções Artísticas

SERVIÇO:

Local: Teatro Carequinha (anexo ao C. M. Ernani Faria)

Endereço: Rua Dr. Oliveira Botelho, s/nº., Neves, São Gonçalo, RJ)

Ingressos: 20R$ e 10R$ (meia e lista amiga)

Horários: 16h e 19h30


Pedro Tipton é formando em Comunicação/Jornalismo na Anhagüera e estagia no Daki.

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