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Cenário para servidor gonçalense é o pior possível no fim do ano



"Não tem dinheiro." Assim, dessa forma seca e desesperançosa, o secretário de Administração do governo, José Antonio Fonseca, anunciou, hoje, a péssima notícia para os servidores públicos de São Gonçalo, maltratados com os atrasos de salários desde setembro.

Com esta triste constatação, não caberá outra alternativa senão a execução da sentença do juiz Euclides Miranda, proferida no dia 18 de novembro, de arresto (bloqueio) das contas da prefeitura a partir de amanhã (08). Mas isso pode não ser suficiente:

- Não tem dinheiro para nada. Se temos 2 milhões (de reais) na conta, é muito. Nessa situação, até o prefeito deseja o arresto das contas pela Justiça. Esperamos um repasse do governo do estado no dia 14 e só, e que não deve passar de 4 milhões - disse um outro secretário em off ao Jornal Daki.

Segundo Fonseca, apenas os professores e os agentes comunitários de saúde têm o pagamento garantido por vir de fonte de recursos do governo federal.

O arresto das contas, de acordo com decisão do juiz Euclides, deve atingir todas as fontes de recursos da prefeitura, exceto nas áreas de saúde, educação e Petrobras.

O prefeito Neilton Mulim utilizou de modo ilegal recursos de convênio com a Petrobras para pagamento dos salários de outubro de parte dos servidores. Os recursos utilizados por Mulim são destinados apenas às obras do Comperj. A empresa entrou na Justiça exigindo a devolução do dinheiro.

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos (Sindspef-SG), Rosangela Coelho, calcula que serão necessários R$ 80 milhões para o fechamento das folhas de novembro, dezembro e o 13º. Caso não seja feito o pagamento hoje (07) os servidores entram em greve na sexta-feira (09), quando está programado manifestações na Câmara de Vereadores e prefeitura a partir das 9 horas da manhã.

- Nós não vamos pagar pela irresponsabilidade do prefeito. Isso jamais era para ter acontecido. Temos agora a Justiça respaldando os servidores, é a esperança que nos agarramos além da pressão que estamos fazendo e não vamos parar de fazer até a situação se regularizar - disse Coelho.

Enquanto isso, as obras do Teatro Municipal, que custou R$ 14 milhões estão a todo vapor com inauguração no próximo dia 17, com a presença do prefeito.

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