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Governo Nanci corta as asas de tucano e CPI nasce esvaziada



A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre eventuais irregularidades da Cedae em São Gonçalo foi instalada na Câmara. Mas, ao que tudo indica, a proposição do vereador tucano Sandro Almeida já nasce morta ou, no mínimo, esvaziada.

Dos 10 vereadores que assinaram a CPI, pelo menos 6 pediram a retirada das assinaturas a pedido do governo. Como o documento já havia sido protocolado na Mesa Diretora, as assinaturas foram mantidas, como estabelece o regimento interno da Câmara. O mínimo de assinaturas para a instalação de uma CPI é de 9 vereadores.

Oficialmente, o recuo dos parlamentares segue a tese do vereador Alexandre Gomes (PSB), que participou de uma investigação de igual teor contra a Companhia em 2013, e que teve os trabalhos frustrados por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que declarou incompetência da Câmara para investigar a Cedae, uma empresa de concessão estadual.

Mas o que corre nos bastidores é que o governo joga duro contra Almeida. Os ataques do vereador tucano ao governo nas últimas semanas criaram uma distensão difícil de ser revertida.

Todos os cargos de Almeida na prefeitura - algo em torno de 100 - foram retirados. E a última coisa que o governo quer é um oposicionista na Alerj em 2019. Almeida irá disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa, e na avaliação dos aliados de Nanci, a CPI da Cedae, mesmo que não dê em nada, seria aproveitada como palanque político-eleitoral pelo vereador.

A ordem é cortar as asas do tucano.

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