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O entreguista Moro e o general nacionalista



O portal de notícias independente Jornalistas Livres publicou, com exclusividade, reportagem que denota que o juiz Sergio Moro teria atropelado as leis brasileiras para ajudar os Estados Unidos numa investigação sobre evasão de divisas, em 2007.

As informações constam nos autos do processo nº. 2007.70.00.011914-0 – a que os Jornalistas Livres tiveram acesso – e que correu sob a fiscalização do Tribunal Regional Federal da 4ª Região até 2008, quando a competência da investigação foi transferida para a PF no Rio de Janeiro.

De acordo com a reportagem, autoridades estadunidenses atuaram com ajuda da Polícia Federal e conseguiram de Moro autorização para criar um CPF e uma conta bancária falsos para um agente infiltrado. Esse agente dos EUA teria provocado um brasileiro no exterior a enviar dinheiro para a conta falsa, numa operação ilegal.

No ordenamento jurídico brasileiro não é permitido a figura de um agente provocador de crimes. Além disso, Moro não teria dado ciência ao Ministério da Justiça, nem ao Ministério Público Federal, do pedido feito pelas autoridades dos EUA.

No próprio EUA, um juiz que estivesse ciente da presença clandestina de agente estrangeiro no país e, mais do que isso, forjasse documentos falsos para o mesmo, à revelia do Departamento de Justiça local, seria fuzilado sem dó nem piedade por crime contra o Estado.

Na Lava Jato há fortes indícios de haver cooperação clandestina de agentes estadunidenses na operação, inclusive da CIA, FBI e da agência de espionagem NSA, que grampeou a ex-presidente Dilma e dirigentes da Petrobras. Moro viaja aos EUA com regularidade e escolhe o país para passar as suas férias.

No extremo oposto ao juiz do Paraná, o general Villas Boas. Em entrevista ontem (22) no Senado, "o comandante do Exército assumiu posições corajosas e lúcidas, que dão a todos a esperança de que as nossas Forças Armadas não estão dispostas a embarcar em qualquer aventura entreguista e repressiva", como escreveu o jornalista Fernando Brito no Tijolaço.

Villas Bôas disse ser radicalmente contra à venda de terras a estrangeiros em regiões de fronteira do Brasil com outros países, vê com desconfiança a demarcação de terras indígenas em áreas de grande riqueza mineral e hídrica, além de enxergar como "desgastante, perigoso e inócuo” o uso de militares em atividades de segurança pública.

O general lamenta os brasileiros terem se deixado levar pela confrontação ideológica rasteira dos tempos da Guerra Fria que apenas serviu para dividir o país e diminuir nossa autestima, e defende um projeto nacional de desenvolvimento que leve o Brasil ao seu único destino: ser uma potência.

- Se fôssemos um país pequeno, poderíamos nos agregar a um projeto de desenvolvimento de um outro país. Como ocorre com muitos. Mas o Brasil não pode fazer isso, não temos outra alternativa a não ser sermos uma potência. Não uso esse termo na conotação negativa, relacionada a imperialismo, mas no sentido de que necessitamos de uma densidade muito grande - disse Villas Bôas.

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