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'Paraíso esquecido', Itaoca recebe atenção de prefeitura e sociedade



No Dia Mundial dos Manguezais, comemorado na última quarta-feira (27), a Faculdade de Formação de Professores (UERJ-FFP), no Patronato, recebeu uma roda de conversa com o tema: "Itaoca: Biodiversidade e patrimônio cultural. Conhecimentos e perspectivas". A atividade faz parte do cronograma da Campanha da Fraternidade 2017, que tem como tema "Cultivar e guardar a criação", com ênfase na conscientização ambiental.

Dentre os assuntos debatidos, destacaram-se a importância do investimento na qualidade de vida dos moradores da região de Itaoca, projetos que viabilizem atividades de cultura e turismo, e a parceria entre os setores da gestão pública e a sociedade civil.

A convite do Padre Luis André, Vigário Episcopal da Paróquia de São Gonçalo do Amarante, o secretário de Desenvolvimento Social, Marlos Costa, relatou os avanços na pasta com as atividades do Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) Itaoca, que conta com oficinas e espaços de acolhimento para todas as idades, e destacou a importância de políticas públicas que sejam efetivas na garantia de direitos básicos.

- Alinhado com aquilo que o prefeito José Luiz Nanci propôs, quanto secretaria de Desenvolvimento Social, estamos nos empenhando no sentido de colher e contribuir para a melhora da qualidade de vida, sobretudo das pessoas em maior vulnerabilidade social. Sabemos que a região de Itaoca possui um dos índices de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixos do nosso município, e temos visto os reflexos de uma política federal que negligencia a população em vulnerabilidade no Brasil. E para que possamos superar os retrocessos, não podemos criminalizar a pobreza, nem dificultar a vida da população - disse.

A atividade contou com a presença de pesquisadores locais, Associação de Moradores de Itaoca e os secretários de Cultura e Turismo, Carlos Ney; Educação, José Augusto; Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Evanildo Barreto; e o secretário de Meio Ambiente, Rafael Magalhães (Fael). A programação contou com três blocos de conversa com os seguintes temas: Biodiversidade e patrimônio cultural de uma comunidade; Refletindo políticas públicas para Itaoca e Discutindo possibilidades.

- A discussão da recuperação da Ilha de Itaoca vai além das questões ambientais, fala também da necessidade de uma "sustentabilidade cidadã" de promoção das pessoas que vivem lá. É um rompimento de paradigma a gestão reunir tantos secretários e setores importantes da sociedade pra que essa discussão possa ser abrangente, dinâmica e efetiva. É um passo para abandonarmos o estigma da violência e da pobreza para enxergar o quanto Itaoca é de fato uma ilha mágica - finaliza Thaísa Chaves, subsecretária de Proteção Social Básica, vinculada à SMDS.

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