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Grupos políticos intolerantes e truculentos chegam a SG



O grupo de MBL

Representantes do Movimento Brasil Livre (MBL), ligado à direita política mais truculenta e reacionária do país, estiveram ontem (15) na Câmara de Vereadores para protocolar um anteprojeto de lei que instituiria em nível municipal o programa 'escola sem partido'.

Tal programa visa cercear a liberdade de ensino e aprendizado nas escolas entre professores e estudantes, além de criar mecanismos de controle do que pode e o que não pode ser abordado em sala de aula em nome de um confuso combate à 'doutrinação ideológica e política'.

Este ano, tanto ministério público federal quanto o Supremo Tribunal Federal (STF) se posicionaram e consideraram o 'escola sem partido' inconstitucional. Em março, o ministro Roberto Barroso suspendeu na íntegra a lei da Escola Livre, inspirada no 'escola sem partido', aprovada pela Assembleia Legislativa de Alagoas.

Oito integrantes do MBL foram à Câmara protocolar o anteprojeto, mas perderam horário. Depois aproveitaram a sessão plenária para pressionar os vereadores a apoiar o projeto. A maioria dos parlamentares desconversou e muitos reclamaram da arrogância dos rapazolas. Mas houve quem assinasse uma carta de apoio ao projeto.

Eles prometeram voltar hoje para protocolar o documento.

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