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Governo corrupto aprofunda golpe e decreta intervenção militar no Rio



Eles

Muito se tem ouvido e lido sobre o decreto da presidência da República de intervenção militar no Rio de Janeiro. Um ato deveras extremo, previsto na Constituição Federal, mas jamais cogitado pelos presidentes que passaram pelo Alvorada após a redemocratização do país.

Coube ao presidente ilegítimo e sua gangue evocar o artigo 34 da CF e tomar - literalmente - de assalto o estado humilhado, pilhado e falido do Rio que, desde o desbaratamento da quadrilha do ex-governador Sérgio Cabral, e posteriormente após a prisão do presidente da Alerj Jorge Picciani, ficou acéfalo, nas mãos de um bucha que demonstra agora o quão pusilânime é.

O decreto - que muita gente boa escancara como inconstitucional - valeria apenas para a área de segurança pública.

Luis Fernando Pezão foi um fantoche em meio à roubalheira generalizada que jamais seria capaz de administrar ou mesmo ser mero guarda-livros. Na prática, Pezão renuncia ao governo ao entregar de porteira fechada todo o aparato de repressão ao presidente vampiro Michel Temer e ao PMDB que lhe cabe.

Como num dos romances de Machado de Assis, Pezão, desiludido com a cidade grande, volta para a sua Piraí encalacrado à sua real dimensão a, ser jogado no lixo da história, mas com um belo acordo embaixo do braço para que as garras da justiça não puna seus desvios, falcatruas e omissões.

Segue o jogo.

Ao contrário do que acredita os cínicos ou inocentes, Temer e sua camarilha estão acuados e a intervenção no Rio foi a forma de se mostrar os dentes aos adversários e mandar um recado óbvio de que qualquer oposição aos seus crimes vai ser tratada com tiro, porrada e bomba, mesmo que com clara objeção inicial de setores importantes das Forças Armadas. Mas já vimos esse filme antes, não é mesmo? O que Temer fez com a Tuiutí ontem é só um esquenta.

Com o judiciário, ministério público e mídia no papo, e com a Constituição estuprada sangrando na sarjeta abjeta da estupidez, resta convencer a caserna a ficar ao lado dos 'vencedores', o que significa apontar suas baionetas e canhões contra o progresso da nação brasileira. De novo.

Uma árvore corrompida não dá fruto bom.

Não há cortina de fumaça nenhuma. Tudo límpido e cristalino. O golpe se aprofunda com a criação de um front militar no Rio de Janeiro que logo se expandirá para outros estados, como Espirito Santo, Rio Grande do Norte, do Sul e Roraima.

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