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Participação de milicianos em chacina de Maricá eleva nossa tragédia a outro nível



A notícia de participação de milicianos na chacina de Maricá, amplamente divulgada pela imprensa, é estarrecedora. Se constatadas as suspeitas da polícia civil, estaremos diante do maior problema da segurança pública de todos os tempos da região leste fluminense.

Não foi só a bandidagem que emigrou das favelas do Rio para a região expulsos pelas UPPs. Os milicianos ultraviolentos, metódicos e ousados, vieram junto.

Os milicianos não são bandidos comuns. O troço é muito pior. A maoria tem origem nas polícias militar e civil, corpo de bombeiros e no serviço carcerário. Ou seja, são agentes do Estado, da ativa ou não, protegidos por outros agentes do Estado com ramificações no Judiciário e na política.

A coisa é seríssima e o problema deve ser combatido imeditatamente.

Leia matéria abaixo.

Milicianos podem ter cometido chacina em Maricá

A polícia investiga a participação de um grupo de milicianos que já atuou em regiões de São Gonçalo, na execução de cinco jovens no conjunto residencial Carlos Marighela, do ‘Minha Casa, Minha Vida’, na madrugada de domingo, em Itaipuaçu, Maricá. Além dessa chacina, os milicianos são investigados também em pelo menos outros dois crimes ocorridos na cidade nos últimos dias. Um deles é o assassinato do barbeiro Willian de Souza Carvalho, 24, morto com mais de quinze tiros na cabeça, no bairro Mumbuca, na madrugada do dia 14 de março.

Segundo as investigações, a vítima estava dormindo em casa, na Rua Andrelina Carlota da Conceição, quando dois homens invadiram o imóvel e levaram o rapaz para a calçada, onde ele acabou executado. Willian trabalhava como barbeiro na casa onde morava com o pai. As denúncias investigadas pela Polícia, ao qual OSG teve acesso, dão conta de que o grupo de milicianos de um bairro de São Gonçalo teria migrado para Itaipuaçu, para explorar serviços de segurança clandestinos, venda de gás e água, além de ‘gatonet’ naquela região.

Recordando

Os jovens mortos foram Sávio de Oliveira Vitipó, 19, Mateus Bitencourt da Silva, 18, Patrick da Silva Diniz, 16, Matheus Barauna dos Santos, 16, e Marcus Jonathas. Conforme a Polícia, nenhum deles possuía anotação criminal. Alguns deles atuavam em movimentos de cultura popular, escreviam letras de raps e dançavam. Eles foram executados com tiros na cabeça, na madrugada de domingo, na área de convivência do condomínio, após voltarem de um show em Maricá.

“Desceram de um veículo, colocaram as vítimas enfileiradas e as executaram. Levamos os estojos apreendidos para confronto balístico para ver se há correspondência de munição com outros casos investigados pela DH aqui na cidade”, esclareceu a delegada Bárbara Lomba.

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