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Equipes de combate a mosquito visitam bairros, mas população deve fazer a sua parte



Saúde fortalece ações de combate ao mosquito transmissor da chikungunha

A intensificação das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nos bairros com maior número de casos de chikungunha está auxiliando na eliminação de focos do mosquito, evitando a reprodução e disseminação do vetor. Diariamente, agentes de combate às endemias realizam a busca, bloqueio e eliminação de possíveis focos nos bairros e regiões onde ocorrem casos suspeitos e confirmados das doenças. Um dos bairros visitados na manhã desta quinta-feira (26) foi o Boaçu.

A ação, que foi acompanhada de perto pelo secretário municipal de Saúde, Jefferson Antunes, e pelo diretor da Vigilância Ambiental, Adaly Fortunato, também contou com a equipe UBV, que pulverizou o larvicida no carro fumacê em diversas ruas do bairro.

- O ciclo de reprodução do mosquito leva em torno de 10 dias. Por isso, é preciso realizar uma série de medidas simples para garantir a limpeza dos ambientes. Recipientes como baldes, garrafas, ralos, lixeiras e outros objetos devem sempre estar fechados ou virados com a boca para baixo. As equipes estão nas ruas atuando diariamente, mas é preciso que a população também faça sua parte. Muitas pessoas não atendem as equipes de agentes - dispara Jefferson Antunes. Dados da Vigilância Ambiental do município mostram que os depósitos podem ser evitados em 25% das residências visitadas pelos agentes de endemias.

Somente em 2018 foram notificados 1220 casos de chikungunha na cidade. Diversos outros bairros que apresentam alto índice da doença tiveram as ações intensificadas, são eles: Almerinda, Largo da Ideia, Jardim Alcântara, Raul Veiga, Pacheco, Pita, Barro Vermelho, Engenho Pequeno, Brasilândia, Lindo Parque, Nova Cidade, Tenente Jardim, Neves, Covanca e Zé Garoto.

A Vigilância em Saúde Ambiental esclarece que existem critérios técnicos para a solicitação e aplicação do fumacê. É importante salientar que o inseticida pulverizado só atinge o mosquito alado (adulto), desta forma não combate os ovos e larvas do mosquito.

Para o biólogo e diretor da Vigilância Ambiental, Adaly Fortunato, o uso do fumacê, ou seja, a aplicação do inseticida de maneira espacial é uma forma apenas emergencial e complementar às demais técnicas de enfrentamento. Por isso, a indicação tem critérios bem definidos. Ele alerta que como o fumacê é uma técnica complementar, é preciso continuar as ações de bloqueio de transmissão com ações de eliminação de focos do mosquito.

- O inseticida do fumacê mata a fêmea adulta e para isso ela precisa estar voando. Ele depende de questões climáticas, sendo que se o vento estiver forte leva o inseticida embora, não pode estar chovendo e há horários específicos em que a nuvem do produto percorre o espaço necessário para atingir o mosquito. Quando o carro de UBV passa em uma rua, se a casa tiver muro alto, por exemplo, o veneno não vai chegar até o fundo das casas, então não vai eliminar mosquito nenhum. Além disso, o fumacê não tem ação residual, ou seja, aquela larva que está no vaso de planta não será eliminada - explica.

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