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SMDS discute garantia de direitos em encontro da Rede Rio Criança



DIVULGAÇÃO

"É importante que o Governo implante políticas públicas que sejam respostas concretas para a promoção da vida", disse Márcia Gatto, coordenadora da Rede Rio Criança , no Seminário "Criança Não é de rua", promovido em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento social de São Gonçalo. Como garantir os direitos daqueles que são inviabilizados pela sociedade? A resposta a esta pergunta norteou o encontro que reuniu mais de 200 pessoas entre movimentos sociais, assistentes sociais, educadores, psicólogos e demais profissionais da rede de assistência e saúde, lotando o auditório do Ministério Público em São Gonçalo.

A Rede Rio Criança, que existe desde 2001, é uma articulação de referência no trabalho e defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes em situação de rua. E há pouco mais de três anos, articula junto à campanha nacional "Criança não é de rua", que envolve redes de proteção de todo Brasil, criando o plano de Diretrizes Nacionais para o atendimento desse público em situação de rua, que foi apresentado no encontro para que a rede assistencial de São Gonçalo crie um trabalho conjunto de atendimento e acolhimento.

Em São Gonçalo, mais de 80% das crianças em situação de rua realizam trabalho infantil contribuindo para a renda da família. E um dos maiores apontadores para essa realidade é a falta de acesso a políticas públicas. Para mudar essa realidade, em 2017 a Secretaria de Desenvolvimento Social iniciou o trabalho de erradicação do trabalho infantil e equipes de abordagem que realizam acompanhamento, ampliam a rede de acesso à cultura e educação e encaminham os adolescentes para oportunidades de Jovem Aprendiz.

- Esse seminário hoje é de grande importância para fortalecermos nosso trabalho de rede. A criação de um trabalho intersetorial contribui ainda mais para que cada criança e adolescente tenham uma vida digna e seus direitos garantidos - disse Malvina Angélica, coordenadora das equipes de abordagem social para crianças e adolescentes em São Gonçalo.

Para a subsecretária de Infância e adolescência, Domingas Pucú, o encontro que reuniu diversos profissionais da região leste fluminense é um marco na garantia de direitos daqueles que estão em vulnerabilidade.

- Hoje deixamos um marco, não só para a assistência, mas para todos aqueles e aquelas que lutam por dias melhores para aqueles que a sociedade ainda insiste em criminalizar e inviabilizar - disse.

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