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Psol apresenta candidatos em SG e campanha começa a esquentar


Candidatos vieram à cidade no âmbito da campanha Se o Estado do Rio Fosse Nosso


Foto: Jornal Daki - Helcio Albano

Candidatos lamentaram estágio das investigações das mortes da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes/Foto: Helcio Albano

A campanha para as eleições deste ano começa pra valer em 16 de agosto, mas desde o dia 20 de julho o que estava morno começou a esquentar com as convenções partidárias que determinam candidaturas e sacramentam alianças políticas para a disputa do pleito em outubro.

O Psol foi o primeiro partido do Rio a fazer sua convenção e vai encarar a peleja eleitoral tendo como fiel escudeiro o PCB, companheiro de outras batalhas.

Na nominata socialista, Marcelo Freixo deixa a Alerj para tentar vaga na Câmara Federal, Chico Alencar, depois de 16 anos em Brasília, tenta o Senado, e o vereador carioca Tarcísio Motta volta a disputar o governo do estado após quatro anos.

Na correria de pré-campanha, Motta e Chico estiveram em São Gonçalo na última segunda (23), e participaram de planfetagem à tarde na praça do Rodo e coletiva de imprensa à noite, atividades organizadas pelo Psol gonçalense para a militância do partido  no âmbito da campanha Se o Estado do Rio Fosse Nosso. 

O anfitrião também recebeu, na sede do partido no bairro do Patronato, a vereadora niteroiense e candidata a deputada federal Talíria Petrone, o candidato a deputado estadual Professor Josemar Carvalho e outras lideranças políticas e comunitárias da cidade.

- Mesmo sem mandato, nós nunca paramos, por isso temos certeza que somos uma alternativa real do campo crítico, progressista e de esquerda em São Gonçalo que se reverbera por todo o estado - disse Josemar, que vai tentar pela segunda vez uma vaga na Alerj. Atualmente ele é o primeiro suplente do Psol na Assembleia.

Tarcísio Motta criticou duramente os governos do PMDB no Rio de Janeiro que, segundo ele, vem sendo 'roubado cotidianamente' há quinze anos, e ainda ironizou o seu adversário na corrida ao governo do estado, a quem chamou de 'Eduardo Cabral'.

O vereador lembrou que o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes, ficou conhecido como 'Nervosinho da Odebrecht', depois que a polícia federal apreendeu as planilhas da empreiteira dentro da Operação Lava Jato.

Depois dos escândalos envolvendo Sergio Cabral e o PMDB, Paes abandonou o partido para se filiar ao Dem.

- Todos agora se afastaram do Cabral e de sua turma. Mas nós do Psol sempre nos posicionamos contra esse governo que roubou e quebrou o estado. Estou doido para encontrar o Paes nos debates para chamá-lo de Eduardo Cabral - disse Motta, tirando risos da plateia. 

Os assuntos que afligem a população fluminense, como saúde, educação, transporte e segurança pública, foram recorrentes nos discursos, mas todos fizeram questão de fazer uma ode à companheira de partido Marielle Franco, brutalmente assassinada com seu motorista, Anderson Gomes, em maio deste ano, caso que continua sem solução.

- As investigações vão muito mal. Já passaram mais de 100 dias e nada. O crime foi sofisticado, profissional e político pra barrar uma voz que se afirmava com pautas importantes para a população. Não vamos descansar até a elucidação do crime - afirmou Chico Alencar, que faz parte de uma comissão externa que acompanha as investigações.

O deputado aproveitou a ocasião para autografar o livro Chico Alencar - Caminhos de um aprendiz, biografia escrita pela dupla Pedro de Luna e Marcelo Movschowitz. 

As eleições ocorrem em 7 de outubro no primeiro turno e em 27 do mesmo mês, caso haja segundo turno. 

Atualizado às 13:46 horas.

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