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O gonçalense precisa votar em candidatos da cidade



Foto: Sinésio Pires Cavalcante/MEMOR/UERJ

Lavoura entre o povo. Década de 1960

São Gonçalo é uma cidade com mais de 1,2 milhão de pessoas e pessimamente representada politicamente, tanto na Assembleia Legislativa (Alerj) no plano estadual, quanto no Congresso Nacional em Brasília.

O Jornal Daki se levanta contra isso e, a partir de hoje, lança oficialmente a campanha Gonçalense vota em gonçalense, no sentido de apresentar aos eleitores, candidatos que têm relação política com a cidade e, principalmente, comprometimento em resolver os seus problemas, que não são poucos e que não encontram eco nas principais esferas de representação do estado e do Brasil.

São Gonçalo é um colégio eleitoral de aproximadamente 680 mil almas. Dentro das regras eleitorais atuais, a cidade pode, em tese, colocar na Alerj até seis deputados de um total de 70 parlamentares. O engajamento eleitoral gonçalense pode levar à Brasília até quatro parlamentares. O estado do Rio elege 46 deputados federais.

Num passado já quase remoto, a presença de representantes na Alerj e na Câmara Federal trouxe para o município conquistas importantes, como a Faculdade de Professores da UERJ e o colégio Walter Orlandini, por exemplo, para ficar em apenas duas indicações legislativas do então deputado Josias Ávila, falecido recentemente.

As mesmas indicações e emendas parlamentares trouxeram para o município, além de escolas, várias unidades de saúde, obras de pavimentação e empreendimentos habitacionais. Quanto maior a representação, maior a pressão política para implementação de projetos que beneficiam São Gonçalo.

A cidade hoje, infelizemente, não caminha com as próprias pernas. Do orçamento anual previsto de R$ 1 bilhão e 200 mil, mais de 70% desse montante vêm de fora. Isto é, de repasses da União e do estado garantidos pela Constituição. Tal dependência financeira torna quase escandalosa a necessidade de representação política da terra na Alerj e em Brasília.

Dentro deste quadro de dependência orçamentária, não tem saída se não for pela eleição de deputados do município para lutar pelos interesses do município.

Para tanto, apresentamos a você, eleitor gonçalense, as ideias e propostas de alguns candidatos que podem lograr êxito nessas eleições por já terem representatividade política e eleitoral. Em outras palavras, por serem mais 'competitivos', porque têm ou tiveram algum mandato ou, ainda, por terem base social ampla que deram a tais candidatos votação expressiva em eleições passadas.

Mas isso não impede e nem deslegitima outras candidaturas que não captamos em nosso radar num primeiro momento. Outros candidatos podem e devem se apresentar, e o Daki fará questão de dar publicidade às respectivas campanhas. Porque, ao fim ao cabo, gonçalense vota em gonçalense.

Acesse a página aqui e participe da campanha. Divulgue, compartilhe essa ideia e seus candidatos. A cidade precisa de cidadania. E cidadania é participação.


"O município precisa que católicos, protestantes, espíritas, pobres, pretos, brancos, integralistas, comunistas, todos aqueles, enfim, que desejam ver São Gonçalo caminhar para frente, votem em Geremias, colocando em segundo plano as suas convicções políticas, em face dos supremos interesses da coletividade.

Joaquim Lavoura em 1958. A maior liderança política da história desta cidade. No lugar de ‘Geremias’, bem que poderia se usar a expressão ‘Gonçalenses’... (:


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