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Relatos de rapto de crianças são boatos, garante delegado


Relatos de supostos desaparecimentos foram replicados nas redes sociais


"Quando o informe é sobre crianças, normalmente é boato, mas realizamos a checagem", disse delegado

Na quarta-feira passada, relatos postados nas redes sociais deram conta sobre um suposto rapto de criança nas imediações do Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, no Fonseca, na Zona Norte de Niterói. Na mesma semana, uma segunda alertava sobre outra suposta tentativa de se raptar uma criança na região de Pendotiba. O que dizer então sobre outro relato (esse mais antigo) sobre ocupantes de um veículo que circulava nos limites entre a Zona Norte de Niterói e o bairro de Neves, em São Gonçalo, com pessoas que estariam raptando crianças?

Com objetivo de esclarecer esses informes que tanta preocupação e transmitem insegurança para as pessoas, o chefe do Setor de Desaparecidos da Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), delegado Gabriel Poiava, explicou que na grande maioria dos casos essas ocorrências não existem, pelo menos no eixo Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá.

“Trabalhamos com os casos de desaparecimento. E no caso de crianças, abaixo de 12 anos, não é comum esse tipo de ocorrência. O último caso do tipo foi o da menina Polyanna, desaparecida há mais de três anos (abril de 2015). Quando surge um informe sobre esse tipo de ocorrência, a primeira coisa que fazemos é entrar logo em contato com a família num primeiro momento. Quando o informe é sobre crianças, normalmente é boato, mas realizamos a checagem”, explicou.

O delegado informou ainda que existem os casos de desaparecimento de adolescentes e idosos, por circunstâncias relacionadas a desentendimentos e a doenças relacionadas à idade mais avançada, respectivamente, mas que segundo ele em 90% dos casos esses desaparecimentos são resolvidos e encerrados.

“Sabemos que é comum as pessoas ficarem replicando esses boatos (na grande maioria dos casos) nas redes sociais, e atualmente temos um total de 50 casos de desaparecimento por mês em nosso setor, ligados a todos os perfis, mas repito: não há caso de criança, abaixo de 12 anos, desaparecida ou raptada nos municípios de nossa abrangência”, disse Poiava

Polyanna Ketelin da Silva Ribeiro, 12 anos, desapareceu no dia 2 de abril, na Rua Chico Xavier próximo à Avenida Almirante Tamandaré, em Piratininga, na Região Oceânica, por volta das 22 horas. Ela teria saído de casa para comprar fósforos e doces para sua mãe e usava short jeans e uma blusa laranja. A menina cursava a 3ª série no Colégio Municipal Mar Alegre, no Cafubá, e desde então não foi mais encontrada. Apesar de campanhas e buscas, a criança não foi mais vista desde então.

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