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Ciclistas de Niterói pedem expansão da malha cicloviária


Prefeitura tem como meta ampliação da malha até 2020


O PBB vai apoiar os estados e os municípios na instalação de bicicletários públicos

Após ter sido publicada no Diário Oficial da União, a Lei 13.724/2018, referente ao Programa Bicicleta Brasil (PBB), parece estar longe de ser respeitada. A normativa passará a valer a partir de dezembro, mas na cidade nenhuma movimentação para mudança da malha cicloviária para quem gosta de pedalar. O coletivo Pedal Sonoro, que promove a ciclomobilidade em Niterói, já manifestou sua insatisfação sobre questões que dificultam os ciclistas se deslocarem: faltam ciclovias e ciclofaixas, além de respeito dos motoristas e pedestres com quem usa a bike.

De acordo com o Senado, para estimular a integração das bicicletas ao sistema de transporte público coletivo em todo o país, o PBB vai apoiar os estados e os municípios na instalação de bicicletários públicos e na construção de ciclovias e ciclofaixas, além de promover campanhas de divulgação dos benefícios do uso desse meio de transporte. O Portal do Trânsito divulgou que o programa visa também a implantação de aluguéis de bicicletas a baixo custo em terminais de transporte coletivo, centros comerciais e locais de grande fluxo e a instalação de paraciclos ao longo das vias e estacionamentos apropriados.

O coletivo Pedal Sonoro questionou, de maneira pública, sobre a retirada de algumas vagas de estacionamento, por exemplo, na Rua Otávio Carneiro, em Icaraí.

“Qual a dificuldade em se retirar algumas vagas de estacionamento e viabilizar uma conexão cicloviária efetiva e segura entre a Praia de Icaraí e a Rua Santa Rosa? Por que não uma ciclovia nesta via, conectada ao Campo de São Bento e à ciclofaixa da Rua Miguel Couto?”.

O estudante de Engenharia da UFF, Lucas Eduardo Oliveira, de 18 anos, também questiona mais importância para o assunto.

“Eu uso a bicicleta e acho mais rápido, não polui o ambiente e ainda faz bem para a saúde. Acho que as pessoas estão, aos poucos, mudando o olhar para a mobilidade urbana e inserir a bike nesse dia a dia é maravilhoso em todas essas esferas. Dependendo do lugar eu tenho medo de pedalar e ainda sinto uma resistência do motorista em aceitar o ciclista”, concluiu.

A Prefeitura de Niterói foi questionada sobre o assunto e explicou que a implantação de um sistema de bicicletas compartilhadas, até 2020, é uma das metas do Programa Niterói de Bicicleta. Niterói conta, atualmente, com uma malha cicloviária de 40 quilômetros. A meta da Prefeitura é atingir a marca total de 100 quilômetros de malha cicloviária nos próximos dois anos. A Região Oceânica possui atualmente 15 km de infraestrutura cicloviária e contará com 60 quilômetros. Até 2020 serão construídos mais seis bicicletários em Niterói: um em Charitas e cinco na Região Oceânica, com financiamento da CAF, dentro do programa PRO Sustentável.

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