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Defensor ferrenho das prerrogativas do advogado, Enzo busca reeleição na OAB



O advogado gonçalense, especialista em Direito Previdenciário, Eliano Enzo, tem encontro marcado com as urnas no próximo dia 21 de novembro, data em que os causídicos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) escolherão em todo o país seus representantes nos três níveis municipal, estadual e federal. 

Enzo, que é o atual presidente da 8a subseção (OAB São Gonçalo), concorre à reeleição pela tradicional e ao mesmo tempo renovada chapa Colmeia. E, segundo prognósticos dos próprios colegas militantes de Comarca, levantados pelo JornalDaki, não terá dificuldades de se reeleger, diferentemente do que ocorreu há três anos, quando superou a advogada Adriana Brandão por apenas seis votos, e outros dois concorrentes (Rosilene Alonso e Wilson Castro) também com margem pequena de votos.

Brandão e Alonso apoiam a recondução de Eliano Enzo à presidência da Ordem num pleito que só perde em importância no município para as eleições de prefeito e vereadores. 


- Realizamos muitas coisas, como a manutenção do transporte gratuito e as modificações na sede que facilitaram a acessibilidade no prédio. Porém, acredito que conseguimos uma pequena façanha, tirando do advogado gonçalense o ranço do 'complexo de vira-latas' que ele tinha, investindo fortemente em qualificação e valorização continuadas - afirma Enzo.

Em sua gestão foram realizados mais de 170 cursos, palestras e encontros através da Escola Superior de Advocacia (ESA) e da Escola de Magistratura (EMERJ) voltados para qualificação.

Uma das coisas mais caras ao presidente - que faz questão de frisar - é a proteção das prerrogativas do advogado. À frente da diretoria, Enzo reformulou a atuação da OAB neste sentido criando uma rede de 50 delegados prontos a garantir o livre exercício da profissão nos fóruns, presídios e delegacias da cidade. Mas ainda não está satisfeito:

- Eu tenho uma ambição: transformar os três mil advogados gonçalenses em delegados de prerrogativas. Para que todo o advogado seja o primeiro a defender os seus direitos. E depois para que a Ordem, quando acionada, agir com firmeza. Juiz nenhum tem medo de advogado, por isso tanta coisa absurda acontece. Mas com a OAB ele pensa duas vezes - garante.

O presidente da maior e mais relevante entidade classista da cidade tem severas críticas ao judiciário e às suas excelências da magistratura, 'deuses' togados, muitas das vezes os primeiros a violar as prerrogativas da advocacia, como, por exemplo, se recusarem a cumprir o preceito constitucional de receber os advogados antes das audiências. Mas, segundo Enzo, têm ocorrido avanços em São Gonçalo.

- Os avanços não se dão só com embates, mas com diálogo. Por causa da atuação da Comissão de Prerrogativas nos fóruns, os juízes não querem ter problemas com a Ordem. Muitos deles se antecipam e nos chamam para mediar possíveis conflitos. Isso está acontecendo agora porque nos impusemos, não com arrogância, mas com firmeza exigindo e dando respeito. Durante muito tempo antes desse mandato, pontes entre nós e o Tribunal de Justiça foram destruídas. Reconstruir leva tempo, mas estamos conseguindo - destaca.

E se as pontes com o Judiciário são reconstruídas, com a sociedade elas se ampliam. A atual gestão, além de manter as comissões de interesse geral, como saúde, educação, meio ambiente e defesa do consumidor, aprofundou a atuação social criando comissões de caráter identitário, como de direitos LGBTI, de igualdade de gênero e contra discriminação racial. Em 2016 a OAB abrigou o Legislativo gonçalense após interdição do prédio da Câmara pela Defesa Civil. 

- Tenho consciência tranquila, de ter realizado um bom trabalho. Quero ter a confiança dos colegas para continuar. Finalmente temos uma OAB de portas abertas - finaliza Enzo.

As eleições na OAB ocorrem no dia 21 de novembro das 9 às 17 horas. O advogado eleitor pode consultar aqui os locais de votação.

Ouça entrevista de Eliano Enzo no nosso podKast. Ele falou sobre gestão, a relação da Ordem e dos advogados com o Judiciário e sobre a dificuldade em trabalhar com os juizados especiais, onde, segundo afirma, se aplica um 'sub-direito'.


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