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Nanci paga pra ver e CPI é instaurada



O prefeito José Luiz Nanci pagou pra ver, e pela primeira vez na história recente do município, os parlamentares gonçalenses instauram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar e gerar constrangimentos a um governo no meio do mandato.


A instalação da CPI nasce sob pretexto de investigar supostos malfeitos administrativos nos cemitérios públicos da cidade e tem endereço certo: a esposa do prefeito, dona Eliane Nanci, que ocupa a chefia de gabinete da prefeitura. Derrubar a primeira-dama é o desejo da maioria dos vereadores, e isso já vem sendo aventado desde o inicio do governo.

Nesse caso, a CPI serve ao propósito. Mas há entre os parlamentares aqueles que se articulam com o vice-prefeito, Ricardo Pericar, para arrancar um enfraquecido Zé Luiz Nanci da cadeira através de um impeachment.

O jogo é pesado, mas o vereador Eduardo Gordo tem feito alguns ‘spoilers’ desta história. Os membros da CPI são escolhidos pela proporcionalidade da bancada, e o partido do Gordo, o MDB, que tem a maior bancada, abriu mão do direito de compor o grupo que vai investigar o governo. Mal sinal para Nanci.

A CPI em si não tem poder para afastar secretários ou o próprio prefeito, mas é sabido como começa, e impossível saber como termina.

Trabalhos têm 90 dias de prazo renováveis por mais 60 dias.

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