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Expoentes sociais se levantam em defesa de Rodrigo Neves


Artistas e intelectuais assinam documento que classifica prisão de prefeito como “um ato de força típico de ditaduras”


Neves foi preso na segunda (10) acusado de participar de esquema de corrupção/Foto: Divulgação

Na última quarta, a Câmara Municipal de Niterói rejeitou os três pedidos de abertura de processo de impeachment que pairavam sobre o prefeito suspenso Rodrigo Neves (PDT). No mesmo dia, o político, preso na Operação Alameda, desdobramento da Lava Jato, ganhou um apoio de peso na cidade de Niterói.

Em poucas horas de lançamento, um documento intitulado “Manifesto em defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito em Niterói” ganhou a adesão de mais de cem munícipes. Em sua grande maioria, a lista de signatários é composta por artistas, intelectuais e trabalhadores dos segmentos da Arte e da Cultura. Entre os nomes de destaque, assinaram o manifesto o fotógrafo Antônio Machado, presidente da Sociedade Fluminense de Fotografia; Wilson Madeira Filho, Diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF); o fotógrafo Vitor Vogel, historiador e presidente do Conselho Municipal de Política Cultural de Niterói; e o animador cultural João Luiz de Souza.

A peça classifica a prisão preventiva do prefeito Rodrigo Neves como “um ato de força típico de ditaduras”. Segundo o documento, a medida, ao invés de fortalecer as instituições republicanas, promove o encarceramento espetacular que desmoraliza o Poder Judiciário, tão arranhado pelo uso político eleitoral que juízes de primeira instância têm feito dele, de acordo com o manifesto.

O texto continua sua defesa ao afirmar que Neves “deve ser investigado como qualquer cidadão brasileiro. Não há ninguém abaixo e nem acima da lei. A presunção de inocência, o direito ao contraditório e o devido processo legal com ampla defesa são direitos de qualquer um”, declara.

O caso

O agora prefeito suspenso Rodrigo Neves foi preso em um desdobramento da Operação Lava Jato em Niterói, na última segunda. O pedetista está sendo acusado de desviar de R$ 10,9 milhões em um esquema envolvendo outros três suspeitos de corrupção.

Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o prefeito Rodrigo Neves e o ex-secretário municipal de Obras e Infraestrutura e ex-conselheiro de administração da NitTrans Domício Mascarenhas de Andrade integram o núcleo político da organização criminosa que solicitou vantagens indevidas e desviou recursos públicos decorrentes dos contratos de concessão em proveito próprio.

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