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Professor Paulo: "Está em voga discurso de criminalização dos Direitos Humanos"


Batemos um papo com o vereador pelo PCdoB, Professor Paulo Antunes, 60 anos, que na semana passada foi eleito pelos seus pares na Câmara presidente da Comissão de Direitos Humanos, como noticiado pelo Daki.

A entrevista foi publicada originalmente em nossa seção Entreface, no Facebook.

Ele, que é professor de Matemática aposentado pela rede municipal de São Gonçalo, está em seu segundo Mandato como parlamentar e já vinha se destacando à frente da Comissão de Educação da Casa Legislativa, onde fez diversas mediações entre servidores e governo, culminando em conquistas importantes, como a implantação do piso salarial e a aprovação no Plenário da Lei que permite eleição direta para diretores de escola.

Quais as demandas de Direitos Humanos em São Gonçalo?

A pauta dos Direitos Humanos é emergente em nossa cidade, a situação local não foge ao contexto nacional. Hoje está em voga o discurso de ódio e a criminalização dos DH's. Precisamos organizar a resistência nesse sentindo. Exemplificando: conseguir aprovar a lei que instituiu o dia municipal da mulher negra latino-americana e caribenha. Essa lei faz parte de uma luta continental das mulheres por equidade de gênero e étnica. Outra iniciativa relevante nesse sentido,foi a aprovação da lei que garante vacinação domiciliar para pessoas com incapacidade de locomoção, garantindo a elas acesso ao serviço público de saúde.


Que ações serão cobradas do poder público para a área?

É uma nova Era. A iniciativa de presidir essa Comissão parte do entendimento do mandato com os movimentos sociais que buscam ampliar essa luta em São Gonçalo para deliberar sobre as demandas na área. A ideia é atuar democraticamente em conjunto com a sociedade e segmentos sociais e amplificar questões pertinentes à luta contra o racismo e à violência contra as mulheres, por exemplo.

Qual o balanço o sr. faz do Mandato?

Conseguimos obter importantes vitórias. Na educação, nosso empenho ao lado da categoria culminou na derrota do governo, que cedeu na questão do piso salarial dos professores e profissionais da educação.Também aprovamos na Câmara e continuamos empenhados para que seja implementada a eleição de diretores e diretores-adjuntos nas escolas municipais. Aprovamos a Lei que acaba com a dupla função nos ônibus e sugerimos políticas públicas para os diabéticos nas inúmeras audiências públicas que realizamos. O balanço é mais que positivo.

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