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Brasil é humilhado na França. E dessa vez não foi o Zidane

Ao anunciar, sob aplausos, suspensão de voos entre os países, primeiro ministro francês, Jean Castex, cita prescrição de hidroxicloroquina no Brasil e deputados caem na risada. É o fundo do poço


Jean Castex com parlamentares/Reprodução
Jean Castex com parlamentares/Reprodução

Nesta terça-feira (13), durante o anúncio de que todos os voos entre a França e o Brasil estão suspensos “até novas ordens” em razão do agravamento da pandemia e da variante amazônica do coronavírus, o primeiro-ministro do país europeu, Jean Castex, usou o país governado por Jair Bolsonaro como exemplo de que a hidroxicloroquina não é eficaz contra a Covid-19.


A substância é defendida por Jair Bolsonaro desde o início da crise sanitária e o governo federal, inclusive, chegou a gastar milhões para a compra e produção do medicamento, cuja eficácia contra a doença do coronavírus já foi rechaçada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).


Castex, durante sessão do parlamento francês, afirmava que a situação no Brasil “é absolutamente dramática” e rebatia um deputado que é defensor, tal como Bolsonaro, da hidroxicloroquina, quando arrancou aplausos dos presentes. “Me desculpe, senhor deputado, mas o senhor distorce um pouco a realidade dando a entender que o governo não fez nada. Mas isso é completamente falso. Mas se tem uma coisa que não fizemos foi seguir suas recomendações. Você escreveu ao presidente da República em 2020 para aconselhar a prescrição de hidroxicloroquina. Gostaria de avisar que o Brasil é o país que mais a prescreve”, disse, gerando também risadas entre os parlamentares.


O primeiro-ministro também foi aplaudido quando anunciou a suspensão dos voos da França ao Brasil e a necessidade de teste de Covid, no embarque e desembarque, em viajantes brasileiros que chegam ao país europeu.


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