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Coronavírus: São Gonçalo mantém tratamento humanizado a pacientes e familiares

Psicólogos e assistentes sociais das unidades fazem a ponte com a equipe médica

Em isolamento, familiares e pacientes tem a aflição diminuída através da atuação da equipe de informação do hospital/Foto: Divulgação
Em isolamento, familiares e pacientes tem a aflição diminuída através da atuação da equipe de informação do hospital/Foto: Divulgação

Por causa dos protocolos de isolamento e para evitar novas contaminações do novo Coronavírus, pacientes internados no Hospital Municipal Luiz Palmier, no Pronto Socorro Central e nas demais unidades de saúde de São Gonçalo não podem receber visitas. Do lado de fora, aflitos e ansiosos por notícias, estão os parentes. Mas as informações chegam por telefone, atualizadas, todos os dias. 

E quem fica responsável por passar o boletim médico para os familiares são os psicólogos e os assistentes sociais das unidades. Todos os dias eles sobem e descem escadas, percorrem as enfermarias, colhem os prontuários, tiram dúvidas com os médicos e, em alguns casos, conseguem conversar com o paciente para dar uma informação maior ao familiar.  

- Além de informarmos aos parentes sobre o estado de saúde dos entes queridos, em alguns casos passamos recados e até senha de banco. Também procuramos tirar dúvidas e aliviar um pouco a preocupação dos parentes, anotando seus questionamentos. Após conversarmos com a equipe médica, voltamos a ligar para eles com todas as respostas. Ligamos para que os familiares não fiquem sem contato, apesar de não estarem perto. Esse vínculo é muito importante - explica a coordenadora de psicologia do Hospital Luiz Palmier, Camila Quintanilha.     

Na linha de frente da força-tarefa de enfrentamento ao Coronavírus ainda estão os assistentes sociais, que também têm papel importante junto aos familiares. Eles entram em ação assim que o paciente é admitido na unidade, coletam todos os dados das pessoas, como telefone e endereço, para que os parentes sejam informados sobre todos os procedimentos realizados. Eles também são os responsáveis por informar quando o paciente está de alta para alegria dos familiares.


- Acolhemos os acompanhantes logo na entrada do paciente. Tiramos todas as dúvidas, orientamos, falamos sobre normas e rotinas da unidade e compartilhamos todo o fluxo de atendimento. Criamos assim um vínculo, pois qualquer desdobramento que ocorra, o serviço social é o responsável por fazer o contato com a família. Essa relação serviço social e família é essencial para o bom funcionamento do hospital - explica o coordenador do serviço social do Hospital Luiz Palmier, Paulo Roberto Ribeiro. 


Familiares da paciente Nilzamara da Silva Pinto Siqueira, de 55 anos, elogiam o atendimento, principalmente os telefonemas recebidos todos os dias informando o quadro clínico dela. Na manhã desta quinta-feira, a paciente recebeu uma carta de um dos filhos, que foi lida pela psicóloga Danielle Queiroz.


- Isso é muito importante para nós. Este carinho que recebemos aqui dentro nos dá força para continuar vivos. O trabalho feito por todo equipe é uma benção de Deus.     


O prefeito José Luiz Nanci acompanha o trabalho dos profissionais e garante que o atendimento é importantíssimo para toda a família:


- O serviço social e a psicologia estão desempenhando um trabalho muito bem feito. Criaram uma forma de humanizar ao máximo possível o atendimento aos parentes - garantiu. 


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